Vai ser, muito provavelmente, o tema mais polémico da próxima reunião do executivo municipal de Braga, que decorre esta segunda-feira por vídeoconferência: em debate duas novas alterações, de perto de meio milhão de euros, por “trabalhos a mais” na obra de requalificação do mercado municipal.
O orçamento inicial orçava os 4,5 milhões de euros, mas o custo final deve ser o de cerca de seis milhões: “não houve nenhum problema ou engano no projeto. Trata-se de um edifício antigo, que, como tal trouxe surpresas não esperadas, como as das deficiências na cobertura, e na estrutura das fundações que, agora, é preciso resolver”, disse a O MINHO, o presidente da Câmara, Ricardo Rio.
O autarca acrescentou que são necessárias, ainda, alterações na chamada zona do frio, que não estavam programadas: “por exemplo, no que toca às fundações não foi possível, antes da obra começar, fazer sondagens sobre o seu estado, já que o mercado estava em funcionamento, com comerciantes e clientes”, acentuou.
Há cerca de um mês, e em reunião de Câmara, a oposição, através de Artur Feio, do PS, e de Carlos Almeida, da CDU, criticou o autarca pelo que chamaram de “derrapagem descontrolada” da obra.