A Câmara de Braga adquiriu o edífico anexo ao Theatro Circo, onde funcionava uma dependência do banco Santander, por 900 mil euros.
A notícia é avançada pela Rádio Universitária do Minho (RUM), à qual o presidente da Câmara, Ricardo Rio, explicou que se tratava de “uma parcela de natureza privada, que chegou a ser extraída do edifício original e, com o encerramento da agência, o banco Santander decidiu alienar”.
“Ao abrigo das regras em vigor para o centro histórico, o município teve a oportunidade de exercer o direito de preferência nesse processo e, depois de alguma reflexão com os responsáveis do Theatro Circo, entendemos que a aquisição seria importante, não só para repor a integralidade do edifício, mas para os usos complementares, como armazém do Theatro ou desenvolvimento de atividades de serviço educativo, residências artísticas e outros projetos”, afirmou o autarca.
O tema foi tornado público por Carlos Almeida, ex-vereador da CDU, num programa de debate político da RUM.
O comunista considera que se trata de “um inegável interesse patrimonial e expansão da tividade cultural do Theatro Circo”, mas criticou o facto de o negócio ter sido feito “em cima do joelho, a poucos dias da data final para a Câmara poder acionar o direito de preferência”, algo que “não permitiu debate”.