O Município de Braga abriu concurso público para a obra de repavimentação dos quarteirões residenciais da Quinta dos Congregados, em São Vítor, nas imediações do centro comercial Braga Parque, num investimento de 878 mil euros.
Fonte camarária disse a O MINHO que o projeto, que tem um prazo de execução de 120 dias, engloba 12.740 m2 na Rua Fernando Oliveira Guimarães, na Avenida Antero de Quental, desde a sua interceção com aquela rua até à Rua Luís Soares Barbosa (a norte), na Rua Dr. Aníbal Araújo Esmoriz e na Rua Luis Soares Barbosa.
O levantamento efetuado pelos serviços camarários constatou que, “os pavimentos rodoviários, fruto de fatores de ordem construtiva, estrutural e climatéricos e de elevada utilização, apresentam uma elevada degradação pelo que necessitam de intervenção, urgente e profunda”.
A intervenção visa, ainda, dar condições de acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida, verificando-se que, atualmente, grande parte dos passeios não as asseguram”.
A autarquia verificou, ainda, que “o estacionamento apresenta amplas zonas sem nenhuma organização e definição, nas ruas Luís Soares Barbosa e Aníbal Araújo Esmoriz, com aparcamento intensivo, mas não autorizado”.
A abertura do concurso terá, ainda, de ser ratificada na próxima reunião do Executivo.
15 milhões para reparações
Ao que O MINHO soube, este investimento não sai dos 15 milhões de euros do empréstimo bancário que a Câmara aprovou na última reunião para obras de reparação de pavimentos e iluminação pública na zona em torno do centro Comercial Bragaparque e Avenida Antero de Quental , na Variante do Fojo e para tentar reparar as vias que apresentam buracos ou pavimento degradado um pouco por todo o concelho.
O tema dos ‘buracos’ é um dos que mais motiva os cidadãos nas redes sociais a criticarem o Município. O certo é que, o último inverno foi particularmente chuvoso e, em simultâneo, são cada vez mais os milhares de carros que circulam no concelho. Em declarações a O MINHO, o presidente da autarquia, Ricardo Rio, diz que a Câmara “tem feito imensas obras de reparação, mas a degradação de pisos é um processo contínuo”, sublinhou.
O documento salienta que o limite legal de endividamento da Câmara é de 155 milhões de euros, sendo que a dívida do grupo autárquico é de 36 milhões. Por isso, a “margem absoluta” de endividamento é, ainda, de 119 milhões.