A Câmara de Barcelos aprovou um apoio financeiro aos artesãos do concelho que, devido à pandemia ficaram sem possibilidade de vender os seus produtos, anunciou a autarquia, justificando que, apesar dos apoios previstos pelo governo para as micro e pequenas empresas, muitas das unidade artesanais do concelho não reúnem condições para acederem a estes apoios.
Nesse sentido, o município irá adquirir peças “a cada artesão/unidade artesanal, no valor de 800 euros, que viva exclusivamente dos rendimentos do artesanato, de que devem fazer prova”, explica a Câmara.
Para aceder a este apoio, os artesãos têm, também, de ter morada fiscal no concelho de Barcelos, comprovar o exercício da atividade, estar registados na Unidade de Turismo e Artesanato do Município ou no Registo Nacional do Artesanato e que se encontrem a laborar há pelo menos um ano.
“Sendo o artesanato um fator diferenciador e elemento de atratividade nacional e internacional do concelho de Barcelos, torna-se necessário manter a sustentabilidade da comunidade artesanal, desde logo entre os artesãos que não possuem outra fonte de rendimentos”, realça a autarquia, acrescentando que, assim, “canaliza para os artesãos as verbas que teria de suportar com a participação em ações de promoção e dinamização do artesanato” previstas.
Ainda no âmbito dos apoios às instituições que estão a elaborar respostas à pandemia no concelho de Barcelos, a Câmara ratificou o pagamento de comparticipações financeiras a instituições particulares de solidariedade social e bombeiros, no valor global de 14 mil euros relativas a despesas com a aquisição de equipamentos de proteção individual, encargos com desinfeções, produtos de desinfeções e testes de rastreio.
Por fim, refere ainda a nota de imprensa, o executivo municipal aprovou uma comparticipação financeira no valor de mil euros ao Centro Social Abel Varzim, destinada a custear despesas no âmbito do combate à pandemia na comunidade de etnia cigana residente na freguesia de Barqueiros.