A Câmara de Braga aprovou esta segunda-feira, 05 de fevereiro, integrar na autarquia 53 trabalhadores que tinham vínculo precário ao município, ao abrigo do plano de regularização extraordinária em curso, com a CDU a considerar que deviam ser mais.
No total, estava em aberto a integração de 152 trabalhadores, mas, segundo explicou o presidente da autarquia, Ricardo Rio (PSD/CDS-PP/PPM), a integração resumiu-se àquelas 53 porque havia trabalhadores que exerceram iguais funções mas em momentos temporais diferentes e que eram elegíveis para o programa de regularização extraordinária de precários no Estado.
A medida contou com os votos favoráveis da maioria no executivo e do PS, com a CDU a abster-se.
“Se o próprio mapa de pessoal previa 174 vagas era porque se tratavam de necessidades identificadas nos serviços, depois acaba por resultar que quase 100 trabalhadores são deixados fora acaba por ir ao arrepio daquele que é o espírito do próprio programa de regularização”, argumentou o vereador comunista, Carlos Almeida.
Na resposta, Ricardo Rio explicou que havia duplicação de funções entre os candidatos: “Não faria sentido se nós tivemos por exemplo duas pessoas a exercer a mesma função, em momentos distintos mas ainda assim elegíveis, nós contratarmos os dois”, referiu.
Segundo o autarca, os trabalhadores serão agora “alvo de procedimento concursal especifico”.
Para o PS, o importante é que o número de trabalhadores a integrar cubra realmente as necessidades da autarquia.
“É importante que sejam estas as necessidades permanentes e que se aproveite este quadro para que não haja precários na câmara”, defendeu o líder socialista na oposição, Miguel Corais.