Os vereadores da oposição teceram várias críticas à Câmara, na reunião do executivo desta terça-feira, por causa do Mercado Municipal.
Bárbara Barros, da CDU, pediu isenção de taxas para os comerciantes do novo Mercado, já que o calor que se sente no interior do edifício lhe estraga os perecíveis, as frutas, os legumes e as flores. “Ao fim do dia são deitados fora com grande prejuízo”, sublinhou.
Lembrou que a Assembleia Municipal aprovou, de forma unânime, uma recomendação nesse sentido, mas lamentou que a Câmara não queira dar-lhe seguimento.
Artur Feio, do PS, disse que as deficiências do projeto arquitetónico do Mercado derivam do facto de a Câmara ter escassez de técnicos qualificados, “estando agora a querer contratar 11 arquitetos”, dizendo que muitos se vão embora desagradados com a gestão municipal.
Em resposta, Ricardo Rio disse que o problema do aumento da temperatura no recinto está a ser resolvido com recurso a várias soluções técnicas e anunciou para agosto a abertura da Praça da Alimentação, ou seja, de um espaço de restauração e cafetaria.