Numa iniciativa promovida pela Associação Vimaranense de Hotelaria, esta quarta-feira, a restauração procurou chamar a atenção, particularmente do executivo camarário, para as dificuldades que o setor enfrenta.
Mais de 50 cafés, bares e restaurantes da cidade reuniram-se no largo Cónego José Maria Gomes, em frente ao edifício da Câmara. “O setor da restauração e da hotelaria foi fortemente afetado com as exigências de prevenção de saúde pública”, lamentou Ricardo Silva, presidente da Associação Vimaranense de Hotelaria (AVH).
“Os comerciantes deste setor em específico, quer individualmente, quer através da AVH, têm-se mostrado totalmente cooperantes com o Executivo Municipal, no sentido de coordenação de processos e obtenção de medidas ou alternativas que permitam a subsistência dos negócios”, acrescentou o presidente da AVH.
“No que toca à Câmara Municipal apoiar estes comerciantes, o que encontramos, e o que o Executivo Municipal sempre manifestou, foi total inércia e completamente passividade relativamente às questões e à dinâmica do setor”, queixa-se o representante dos restaurantes e hotéis de Guimarães. O protesto pretendeu mostrar ao poder local algumas soluções que podem ajudar o setor.
O regresso dos espetáculos e a colocação de barreiras de acrílico entre as esplanadas estão entre as soluções apresentadas ao presidente da Câmara.
Nas cadeiras, que os manifestantes espalharam pelo espaço do largo, podia ler-se o nome do estabelecimento representado e o número de funcionários que emprega.