O presidente da ProVar, Associação Nacional de Restaurantes, prevê uma subida no preço do café servido em cafés e pastelarias em 2025, estimando um aumento de 10 cêntimos por chávena.
Nos restaurantes, a atualização poderá ser ainda mais acentuada, chegando aos 30 cêntimos, o que significa que um café atualmente vendido a 1,20 euros poderá custar 1,50 euros.
Em declarações à Renascença, Daniel Serra atribui esta subida à pressão crescente sobre os custos de fornecimento, que já registaram “três ou quatro atualizações de preços” ao longo deste ano. Além do preço do café, outros fatores como a mão de obra, as rendas e a eletricidade têm tornado inevitáveis os reajustes nos preços praticados, sobretudo em estabelecimentos que resistiram a aumentos devido à concorrência.
Segundo Cláudia Pimentel, secretária-geral da Associação Industrial e Comercial do Café, o café verde, matéria-prima essencial, subiu cerca de 200% nos últimos dois anos, devido à instabilidade climática que afeta as colheitas. Além disso, a crescente procura de café robusta por países nórdicos, tradicionalmente consumidores de café arábica, tem intensificado a pressão sobre os preços.