Cabeceiras de Basto: Ser autarca foi o que mais gostei, diz ex-presidente Joaquim Barreto

Elogios múltiplos na apresentação da biografia do homem político 

O ex-presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto, Joaquim Barreto disse, na apresentação da sua biografia intitulada “Joaquim Barreto – O Homem Político! O Homem Público!”, que, na sua vida política, “o papel de autarca” foi o que mais gostou de desempenhar, “dado ter concretizado sonhos com realizações concretas e palpáveis, sempre comprometido com as pessoas, procurando ouvi-las e contribuindo para o seu bem-estar”.

O ex-autarca socialista, que foi também deputado na Assembleia da República e líder da Distrital de Braga do PS, referiu também, – e de acordo com uma Nota de Imprensa hoje divulgada pelo seu gabinete – que, “ao longo dos anos foi somando experiências, conhecimentos e amigos, convicto de que na vivência pessoal e pública se descobrem identidades e se constroem amizades”.

Foto: DR

E acrescentou: “A política é feita de afetos, de respeito e de palavra, no acato pela diversidade de ideias e de pensamentos, assim como na forma de os concretizar. É feita de opções que nos levam a tomar decisões, nem sempre fáceis, nem sempre acertadas, às vezes contestadas, outras acarinhadas, contudo o compromisso assumido com as pessoas foi sempre prioritário”.

De seguida, assegurou que nunca esqueceu a sua terra e as suas gentes. 

Trajeto agregador

O autarca afirmou ainda, que “a identidade com o seu território e com os seus concidadãos, conduziu sempre os seus passos, num trajeto que procurou ser agregador, gerido de fora para dentro, envolvendo as pessoas e empenhado em criar repostas coletivas para fixar as pessoas e elevar os índices de bem estar.” 

Terminou com um agradecimento especial à população do concelho, que, “num espírito crítico, positivo e reivindicativo, com sugestões e desafios, sempre o interpelou e despertou para uma atitude de exigência, de rigor e de trabalho”.

Findou parafraseando Jorge Palma: “Enquanto houver estrada para andar, A gente vai continuar”.

Parcídio Sumavielle e Arlindo Cunha elogiam

O ato de apresentação da obra, – da autoria do escritor cabeceirense, José da Costa Oliveira – decorreu, sábado, no pavilhão Gimnodesportivo de Refojos, na presença de mais de um milhar de pessoas.

Foto: DR

Além do biografado e do biógrafo, contou com a presença de Parcídio Summavielle, do Presidente da Câmara Municipal, Francisco Alves, de Arlindo Cunha (antigo ministro dos governos de Cavaco Silva e Durão Barroso), do ex-ministro socialista, José Luís Carneiro, da deputada Palmira Maciel, de Domingos Silva, presidente da Associação de Deficientes Visuais do Distrito de Braga, bem como da sua neta, Ana Miguel.

“Homem sensível”, diz Parcídio Sumavielle

O prefácio foi assinado por Parcídio Summavielle, antigo presidente da Câmara de Fafe e dirigente socialista que, no uso da palavra confessou, ter visto em Joaquim Barreto “um homem extremamente sensível e entendedor do mundo político”, considerando-o “um cidadão, um político e um incontestável fazedor de abril, na senda do legado que os capitães nos entregaram”.

Destacou ainda “o homem solidário que nunca se escusa de abraçar quem sofreu os revezes do destino,  nunca correu atrás de benesses, que se dedicou a um ideal em detrimento de si e da família, um homem de uma inquestionável honestidade que prestigia o exercício da política, a democracia e o socialismo”. 

“Foi sempre um homem preocupado com o seu semelhante, independentemente da cor política”, afirmou, reconhecendo que a sua “maior ajuda neste mundo político foi sempre ele”. 

 E concluiu: “Cabeceiras de Basto é hoje, para todos os efeitos, uma cidade e deve-o a Joaquim Barreto”.

“Homem mais influente da terra”, afirma o presidente da Câmara

Por sua vez, Francisco Alves, presidente da Câmara Municipal, disse que “Joaquim Barreto é o homem mais influente desta terra, tem seguramente um lugar de destaque na história de Cabeceiras”. Da mesma ideia partilhou o ex-ministro social democrata, Arlindo Cunha ao realçar que “este livro é no fundo um prestar de contas do serviço público levado a cabo por Joaquim Barreto. Uma obra que será uma fonte da história de Cabeceiras de Basto”.

Para Domingos Silva, presidente da Associação de Invisuais, “Barreto é um amigo, um homem com grande sentido humano, um homem extraordinário e um símbolo de Cabeceiras” , enquanto que para a atual deputada Palmira Maciel, do PS, “é um homem leal. A solidariedade e a amizade estiveram sempre presentes no seu percurso, assim como o apego à sua terra”, garantindo que “Joaquim Barreto nunca teve vitórias fáceis.”

Por fim, o ex-ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, que conheceu Joaquim Barreto há 30 anos, quando ambos eram autarcas, disse ter percebido de imediato que se tratava de “um homem com um grande humanismo, empenhado na defesa da agricultura e do ambiente, tendo sempre as pessoas no centro das suas preocupações”.

 
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