A Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Refojos de Basto, Outeiro e Painzela, em Cabeceiras de Basto aprovou, quinta-feira à noite, por unanimidade, uma moção na qual manifesta preocupação pelos crónicos e sucessivos atrasos na conclusão da Via do Tâmega (infraestrutura rodoviária contratualizada e assumida com as autarquias da região, desde 1985).
O órgão autárquico, reunido em Refojos, solicita, por isso, ao Governo, através do Ministério das Infraestruturas, que “proceda rapidamente ao lançamento em concurso público do último troço da Via do Tâmega entre o Corgo (Celorico de Basto) e Arco de Baúlhe, no município de Cabeceiras de Basto, o qual quando estiver concretizado, potenciará uma ligação rápida e eficiente deste município e dos territórios desta União de Freguesias de Refojos de Basto, Outeiro e Painzela, a Celorico de Basto, Mondim de Basto e Amarante.
Com efeito, – acrescenta a moção – “a concretização da Via do Tâmega, uma infraestrutura rodoviária que foi contratualizada em 1985, entre o Estado e as autarquias da região (Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Mondim de Basto) e deveria ligar de forma eficiente e rápida, Amarante a Cabeceiras de Basto, como contrapartida ao encerramento da então linha ferroviária do Vale do Tâmega (que veio a encerrar em 1990), é uma legítima aspiração das populações das Terras de Basto, que não obstante a execução de alguns troços importantes, 38 anos depois, persiste em não ser concluída”.
A moção, à qual se associou a Junta de Freguesia, congratulou-se, ainda, com o lançamento em concurso público do troço da Via do Tâmega entre a rotunda de Lordelo e o Corgo, na área do município de Celorico de Basto, numa extensão de 3,29 kms que aproximará esta infraestrutura rodoviária da área do Município de Cabeceiras de Basto.
Neste caso, o documento aprovado recorda que a empresa Infraestruturas de Portugal, IP, lançou no passado dia 28 de dezembro de 2022, o concurso público para a execução de mais um troço da Via do Tâmega – Variante à EN210 em Celorico de Basto, no distrito de Braga.
Com um preço base de 12 milhões de euros, este investimento é desenvolvido no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na vertente Acessibilidades Rodoviárias a Áreas de Acolhimento Empresarial.
O lanço a construir é parte integrante da designada Via do Tâmega e inicia-se na EN210 perto da localidade do Corgo, desenvolvendo-se genericamente no sentido Norte-Sul, até à rotunda de Lordelo, construída aquando da ligação a Mondim de Basto (2020), numa extensão de 3,282 km.
