Uma comitiva de candidatos socialistas à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Braga esteve ontem em Vieira do Minho, onde garantiu que na próxima legislatura irá “prosseguir com a reforma da floresta” e defendeu “o alargamento a 100% do território” do sistema de videovigilância florestal.
Na próxima legislatura, José Luís Carneiro, cabeça de lista do PS por Braga, assume como prioridade para a floresta “o alargamento a 100% do território nacional do sistema de videovigilância florestal, reforçando os mecanismos de aviso e alerta precoce para situações de emergência”.
Para isso, quer ver instalados pontos de abastecimento destinados ao combate a incêndios em zonas rurais, aumentando a qualificação, especialização e profissionalização dos agentes de proteção civil e consolidando o pilar da proteção civil municipal através de plataformas locais de redução de risco de catástrofe.
Prentede ainda ver reconhecido o conhecimento e valor dos agentes mais próximos dos cidadãos” e completou: “A operacionalização da Força de Bombeiros Sapadores Florestais, enquanto força de prevenção e defesa dos territórios florestais no âmbito da gestão de fogos rurais será uma realidade em breve”.
José Luís Carneiro, Joaquim Barreto, Luís Soares, Irene Costa, Vânia Cruz, Tito Evangelista, Hugo Teixeira e Eduarda Lopes, candidatos, estiveram no Parque Florestal de Vieira do Minho, e afirmaram que o território nacional “é particularmente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas”.
“No quadro do combate às alterações climáticas, é essencial adotar medidas de adaptação da floresta, que permitam uma maior resiliência do território e, sobretudo, reduzir o perigo de incêndio, através da diminuição da carga de combustível e da sua continuidade ” afirmou Vânia Cruz, candidata a deputada e presidente da concelhia do PS de Vieira do Minho.
Joaquim Barreto, atual líder da Federação Socialista de Braga, falou da competitividade e sustentabilidade do setor, que considera “fundamental para gerar valor para os territórios com solos com aptidão florestal”.
“A floresta constitui para Portugal uma âncora económica, ambiental e social dos territórios, suportando a jusante importantes fileiras económicas, como a indústria, o turismo ou a caça. É preciso atrair investimento privado para o setor florestal”, defendeu.