Bruno Pinheiro quer equipa “a jogar à Gil Vicente” para travar Famalicão

Jogo no sábado, às 20:30
Imagem: Gil Vicente FC

O treinador Bruno Pinheiro disse hoje querer a sua equipa “a jogar à Gil Vicente” para travar o Famalicão no seu reduto, no sábado, em jogo da quinta jornada da I Liga de futebol.

O Gil Vicente vem de dois empates seguidos e três jogos consecutivos sem perder (a única derrota foi na jornada inaugural, no Estádio do Dragão, por 3-0, frente ao FC Porto) e o Famalicão interrompeu na última ronda, com o desaire em Guimarães diante do Vitória (2-1), a excelente entrada em prova com três triunfos consecutivos.

Bruno Pinheiro considera que o resultado obtido na última jornada, um 0-0 em casa com o Sporting de Braga, “poderá galvanizar” a equipa pela exibição efetuada.

“O resultado acaba por ser curto para o que fizemos, a forma como o conseguimos dá-nos confiança”, disse.

Sobre como se trava o Famalicão, O treinador da equipa de Barcelos foi lesto a responder – “é fácil, é jogar à Gil [Vicente], defender e atacar à Gil [Vicente]” – e questionado sobre se um empate podia ser um bom resultado frisou “não comprar empates antes dos jogos”

“Vamos a jogo e, no final, digo se compro o empate ou não”, completou.

No fecho do mercado, saíram o médio Maxime Dominguez (para os brasileiros do Vasco da Gama) e o avançado Depú (emprestado aos sérvios do Vojvodina), e chegaram o médio João Teixeira e o avançado Pablo, este por empréstimo precisamente do Famalicão e, por isso, de fora do jogo de sábado.

“As trocas foram ela por ela. A saída do Maxime era benéfica para ambas as partes, o Depú foi para poder potenciar o jogador num contexto em que poderia jogar mais. Os que vieram têm qualidade, vão ter que a demonstrar, mas estamos satisfeitos”, afirmou.

Além do argentino Facundo Cáseres, lesionado e que ainda não se estreou pelos minhotos, Bruno Pinheiro ficou sem outro médio nos últimos dias, com a lesão de Yaya Sithole ao serviço da África do Sul, na terça-feira. O jogador ainda não regressou a Barcelos e a extensão da lesão está por definir.

Juntando-se às lesões a saída de Maxime Dominguez deixa o meio-campo do Gil Vicente com menos opções, algo que o treinador revelou que, “muito provavelmente”, o obrigará a recorrer a jovens jogadores da formação gilista.

“Temos bons atletas e alguns com boas perspetivas de se juntarem ao plantel sénior. Estamos em sintonia, clube e treinador, preferimos ter um plantel mais curto e, quando acontecem estas situações, promover estes atletas da formação, do que ter um plantel mais cheio e tapar esses jogadores. Muito provavelmente irá passar por aí, pelo menos até janeiro, e depois veremos as respostas, porque não basta boa vontade, têm que mostrar qualidade”, salientou.

Para Bruno Pinheiro, os dias de paragem para as seleções “não foram muito fáceis”, porque o plantel perdeu cinco jogadores para as respetivas equipas nacionais, “três deles tinham sido titulares no último jogo” e não puderam trabalhar com o grupo.

“Mas também vemos como uma oportunidade para os outros. Fizemos dois jogos-treino em que todos se puderam mostrar e isso foi muito positivo para ver o que nos podem trazer”, disse.

Gil Vicente, 10.º classificado, com cinco pontos, e Famalicão, segundo, com nove, defrontam-se a partir das 20:30 de sábado, no Estádio Municipal de Famalicão, em jogo que será arbitrado por Hélder Malheiro, da associação de Lisboa.

 
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