Dois britânicos e um marroquino foram capturados, julgados e condenados à morte num tribunal em Donetsk, território controlado pelos russos.
O marroquino Sauudun Brahim, e os britânicos Aiden Aslin e Shaun Pinner foram capturados pelos russos enquanto combatiam ao lado dos ucranianos e foram condenados por acusações de terrorismo.
Os três condenados admitiram que estavam a combater ao lado dos fuzileiros navais da Ucrânia, o que lhes garantia proteção ao abrigo das convenções de Genebra. No entanto, como os homens foram julgados por terrorismo na condição de mercenários, tal condição invalidou a proteção.
A família de Aslin emitiu um comunicado a declarar que o britânico servia os fuzileiros ucranianos há quatro anos, e que “não é, ao contrário do que afirma a propaganda do Kremlin, um voluntário, mercenário ou espião”, e acusou a Rússia de violar as convenções de Genebra.
Esta condenação poderá ainda ser usada pelo Kremlin como moeda de troca pelos russos condenados por assassinatos ou crimes de guerra durante a invasão russa da Ucrânia.