Bragaparques: Negócio de (muitos) milhões decide-se nas próximas horas

Bragaparques pode ficar nas mãos de Domingos Névoa. Manuel Rodrigues tem de comprar quota por 105 milhões até sexta-feira
Manuel Rodrigues e Domingos Névoa. Foto: DR / Arquivo

Prazo termina esta sexta-feira dia 17. A compra de metade da empresa Bragaparques pelo sócio Manuel Rodrigues, por 105 milhões de euros, ainda não foi concluída, pelo que tudo indica que será o outro sócio, Domingos Névoa a ficar com a firma, por 65 milhões.

Ao que O MINHO soube de fonte próxima da empresa, Manuel Rodrigues não conseguiu, até agora, financiamento bancário para comprar a quota de Névoa. Rodrigues avaliou a Bragaparques em 210 milhões de euros, enquanto que Névoa entendeu que vale 130. Assim, e no quadro do acordo de separação das diferentes sociedades que detinham, quem oferece mais fica com a quota. Os dois empresários já separaram águas na imobiliária Rodrigues & Névoa, que ficou para Manuel Rodrigues, e na Carclasse que foi para Domingos Névoa.

No caso vertente, o negócio seria financiado pelo Novo Banco e pelo Haitong Bank. O que, segundo aquelas fontes não terá sucedido.

A compra, marcada para fevereiro, foi depois adiada dado que Névoa exigiu que a Aquapor, empresa da área do abastecimento de água, saneamento e resíduos com participação em várias outras, nomeadamente na AGERE, saísse da Bragaparques. Exigiu, também, a retirada dos avales bancários que assumiu na empresa.

Na escritura de compra, Manuel Rodrigues refere que vai vender 50 por cento da firma ao Haitong Bank por 22 milhões de euros.

O MINHO questionou o empresário sobre o tema, tendo este dito que não tem interesse em falar sobre ele.

A Bragaparques é a maior empresa de parques de estacionamento do grupo. Com uma faturação da ordem dos dez milhões de euros, e a terceira posição em termos nacionais, a seguir à EMEL e à Empark, a Bragaparques detém e explora diretamente 12 parques de estacionamento.

 
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