BragaHabit, há 25 anos a garantir reabilitação e habitação em Braga

Fundada em 1999

A BragaHabit comemorou na sexta-feira o seu 25.º aniversário, com uma cerimónia que decorreu no claustro do Espaço Vita.

Fundada em 1999, dedica-se “à reabilitação do edificado urbano e à gestão dos apoios sociais à habitação” e “no centro da sua missão está a vontade de reduzir as dificuldades sociais e económicas dos cidadãos”.

Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, referiu que a BragaHabit tem vindo a ser “muito reforçada” nos seus meios e nos projetos que desenvolve para dar resposta às necessidades das famílias e das comunidades, elemento que assume “especial importância” face às dificuldades que se vivem no acesso à habitação.

O autarca salientou o papel que o Human Power Hub tem assumido, sendo “claramente catalisador da transformação das respostas sociais”.

“Trata-se de um projecto que acarinhamos e que é reconhecido a nível nacional e internacional. Tem como protagonistas instituições tradicionais e empreendedores, dá resposta aos novos desafios da sociedade e permitir à Bragahabit assumir protagonismo nessa área”, disse, elogiando também o reforço dos laços promovido pela empresa com as Associações de Moradores, com resultados “bastantes positivos”.

“Estimulámos a criação de mais associações, demos voz às suas ambições na formatação das políticas publicas e, finalmente, apoiamos projectos desenvolvidos pelas mesmas para intervir nas suas comunidades”. completou.

Já João Rodrigues, presidente do Conselho de Administração da BragaHabit, realçou a capacidade da instituição : “Temos, a nível nacional, um problema de acesso à habitação que fez com que a BragaHabit alargasse as suas respostas a uma franja maior da população que tem dificuldades em fazer valer o direito fundamental à habitação condigna”.

“Face a este contexto, temos demonstrado capacidade de inovar nas respostas que disponibilizamos, alargando apoios que já temos, criando outros novos e adaptando-nos a esta nova realidade que vivemos para ir ao encontro das necessidades das pessoas”, concluiu.

Por seu turno, Carlos Videira, administrador executivo da BragaHabit, sublinhou que a empresa tem contribuído para a concretização de um “concelho mais justo, ambientalmente mais sustentável, economicamente mais desenvolvido e menos desigual”.

O administrador destacou que a BragaHabit assume como eixos estratégicos resolver problemas relacionados com o acesso à habitação, condições habitacionais e a comunidade.

“Para isso aumentamos o parque habitacional, estamos a requalificar a habitação – intervindo no nosso próprio parque habitacional, dinamizando programas como o combate à pobreza energética ou colaborando com o Município nas intervenções e adaptações de habitações – e, por fim, promovemos a igualdade de oportunidades através da dinamização de assembleias de moradores, do estímulo à participação cívica e da criação de programa de inovação social para diferente públicos”, concluiu.

A sessão contou ainda com uma conferência que abordou temas como a construção e reabilitação dos fogos de cariz social, a importância dos programas de apoio habitacional, da Nova Geração de Políticas de Habitação e da Lei de Bases da Habitação, bem como de instrumentos como as Estratégias Locais de Habitação e as Cartas Municipais de Habitação.

Do painel fizeram parte António Gil Leitão, presidente do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Filipa Roseta, presidente da Associação Portuguesa de Habitação Municipal, e Vasco Freitas, professor catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. O debate foi moderado por Liliana Oliveira, jornalista da Rádio Universitária do Minho.

 
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