O espetáculo de abertura da Braga25 “Abre a tua porta”, que decorreu no sábado à noite, arrastou uma multidão até ao palco da Avenida Central, e nem a chuva que se fazia sentir demoveu o público de assistir a vários concertos divididos por três palcos.
O evento contou com os músicos e cantores Mariza, Dino D’Santiago e Iolanda, os grupos folclóricos e bailarinos breaking e o coro infantil composto por cerca de 90 crianças e adolescentes, numa dinâmica permanente entre os espaços.
De acordo com a autarquia, este espetáculo foi co-financiado pelo programa regional Norte 2030.
Já a cerimónia protocolar de abertura da Braga 25 decorreu no Theatro Circo, com a presença da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues.
Fotos: Braga’25
Ao mesmo tempo, na Basílica dos Congregados, Kara-Lis Coverdale encantou o público com uma performance única no órgão de tubos.
Conhecida mundialmente pela sua música eletrónica, a artista trouxe a sua experiência como organista litúrgica para criar uma atmosfera de introspeção e reverência.
No mesmo âmbito da Braga 25 – Capital Portuguesa da Cultura, o palco do Auditório Adelina Caravana recebeu um espetáculo que uniu tradição e modernidade.
As vozes autênticas do Grupo de Cantares de Mulheres do Minho encontraram o talento jovem e vibrante dos alunos do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, criando uma fusão artística que ressoou “com profundidade e beleza”, descreve a organização.
Este concerto marcou a estreia do Clube Raiz, um programa dedicado à celebração e promoção da música tradicional de Braga e da região.
Também o palco do Theatro Circo recebeu uma “verdadeira celebração da diversidade cultural” com o espetáculo interdisciplinar “Quimera”, que uniu arte, dança e música para refletir o hibridismo e a multiplicidade das identidades culturais.
Sob a direção artística de John Romão, o projeto trouxe “um diálogo intrincado entre as danças do folclore minhoto, a energia vibrante do breakdance e a sofisticação do piano”.
Em cena estiveram 43 bailarinos, incluindo 34 de grupos folclóricos de Braga, 8 de breakdance e 1 bailarina contemporânea, exploraram a dinâmica da circularidade nos movimentos.