Lídia Dias apresentou a sua demissão de vogal da comissão executiva da direção do CDS, na passada quarta-feira, numa carta enviada ao líder centrista Francisco Rodrigues dos Santos. Na base da decisão da vereadora na Câmara de Braga estão divergências ao nível da concelhia liderada por Altino Bessa. Em declarações a O MINHO, Lídia Dias confirma que não será candidata a um terceiro mandato na Câmara de Braga e fala em “afastamento político do partido a nível local”.
A vereadora já tinha manifestado, em outubro, ao presidente do CDS a indisponibilidade para continuar nos órgãos do partido, bem como para novo mandato na Câmara de Braga. Formaliza a saída agora porque, “sabendo que iria a curto prazo estruturar-se a comissão política do CDS”, entendeu que “era o tempo adequado para formalmente apresentar a [sua] saída”, justificou à revista Sábado.
Em declarações a O MINHO, a vereadora salienta “a indisponibilidade pessoal e política de continuar num terceiro mandato”.
“Os motivos são vários num quadro de afastamento político do partido a nível local e de manifesta indisponibilidade pessoal para continuar”, acrescenta.
A indisponibilidade para Lídias Dias se candidatar a um terceiro mandato já tinha sido adiantada por Francisco Mota, presidente da Juventude Popular, quando lançou uma petição para ser integrado nas listas à Câmara, mas, na altura, questionada por O MINHO, a vereadora optou por não comentar. Mas a decisão já estava tomada e foi agora confirmada.