Braga vai desenvolver projetos para a Agência Espacial Europeia

StartupBraga vai incubar novos projetos

A Agência Espacial Portuguesa anunciou hoje a escolha de doze novas incubadoras de empresas que vão trabalhar na rede de incubação da Agência Espacial Europeia, passando de três para 15 em todo o país. Uma dessas incubadoras é a Startup Braga.

O programa de incubação da Agência Espacial Europeia, desenvolvido em Portugal pela agência Portugal Space, que lançou em abril o concurso para novas incubadoras, apoia empresas emergentes que usem tecnologia espacial ou dados por satélite em setores fora do aeroespacial, como saúde, energia, transportes ou segurança.

A rede, que é agora também alargada às regiões autónomas, é coordenada em Portugal pelo Instituto Pedro Nunes.

Serve para pôr as empresas a trabalhar em conjunto, dá o capital inicial e acesso a financiamento e ajuda-as a fazer negócios internacionais com empresas de outros países.

O programa de incubação de empresas da Agência Espacial Europeia em Portugal, que existe desde 2014, já apoiou 30 projetos que usam tecnologia espacial para novos projetos, implicando um investimento de 2,5 milhões de euros, a criação de 100 empregos e um volume de negócios de cinco milhões de euros.

Carlos Silva, administrador da InvestBraga, destaca a integração da StartupBraga na rede como um reforço no apoio de “projetos altamente tecnológicos e com ambições globais”.

“Considerando os numerosos desafios que o setor espacial representa, a Startup Braga assumiu o compromisso de apoiar o desenvolvimento tecnológico no domínio do Espaço, através da incubação de startups e projetos inovadores que queiram transformar ideias relacionadas com o Espaço para usos industriais e comerciais, em setores como a saúde, a energia ou os transportes”, disse o responsável.

Para esta candidatura, a Startup Braga contou com o apoio da Universidade do Minho e do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia.

“A ligação próxima que mantemos com o INL no campo da inovação e aceleração de startups, e o trabalho da UMinho, no sentido de potenciar a investigação e a criação de formação académica no domínio da Engenharia Aeroespacial, foram fatores importantes para avançarmos com a candidatura ao Centro de Incubação de Negócios da Agência Espacial Europeia”, referiu Luís Rodrigues, diretor da Startup Braga.

“Esta escolha contribui para reforçar o ecossistema da Startup Braga, promovendo, simultaneamente, a participação dos principais intervenientes locais no setor espacial e reforçando a sua cadeia de valor”, reforça.

As novas incubadoras estão baseadas em Braga, Coimbra, Lisboa, Matosinhos, Aveiro, Porto, São João da Madeira, Covilhã, Faro, Évora, São Miguel, Santa Maria, Terceira e Funchal

 
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