O executivo da Câmara de Braga discute e vota, segunda-feira, em reunião de vereadores, um Programa de Apoio à Troca de Lâmpadas que prevê a atribuição de um apoio até 50 euros aos munícipes que troquem lâmpadas incandescentes por lâmpadas LED.
O programa, que conta com 50 mil euros e decorre até ao fim do ano, refere que as lâmpadas LED a considerar são apenas as resultantes da troca efetiva, na mesma quantidade, de lâmpadas tradicionais. O apoio é atribuído diretamente aos beneficiários – residentes em Braga – por transferência bancária.
O “Programa” tem por objeto o de fomentar a troca de lâmpadas tradicionais – incandescentes, fluorescentes e economizadoras -, por lâmpadas LED com as seguintes características: LED fluorescente: 30, 60, 90 ou 120 centímetros de comprimento; LED incandescente: até 12W (doze watts) .
O documento, a que o o MINHO teve acesso, adianta que o apoio à troca de lâmpadas se traduz na atribuição de uma comparticipação financeira, correspondente a 50% do valor total (IVA incluído), da despesa tida com a compra de lâmpadas LED, no limite de 50 euros, sendo este o valor máximo que o Município se disponibiliza a entregar, por agregado, independentemente do valor que venha a ser eventualmente gasto acima deste limite”.
A proposta recorda que o Município apresentou um conjunto de medidas de sustentabilidade energética que integram o Plano de Ação para a Energia Sustentável e o Clima (PAESC).
O PAESC identifica eventuais situações com potencial de melhoria, tendo como base a avaliação contínua de indicadores.
Assim, – acrescenta – “optando por LED, é possível economizar na conta de luz e ainda manter hábitos mais sustentáveis. Estudos apontam que a troca por LED de cinco lâmpadas tradicionais, permite ao consumidor economizar de forma impactante no consumo de energia mensal”.
E anota ainda: “Segundo um estudo divulgado em 2019, as famílias na Europa pouparam até 1330 euros na última década com a mudança para lâmpadas mais eficientes. Além disso, as LED têm um maior tempo de vida – têm, em média, uma vida de 50 mil horas (o que responde a mais de dois mil dias). Já as incandescentes duram no máximo um ano”.
O Município acentua, também, que, e por outro lado, ao trocar as lâmpadas para LED, vão ser reduzidas as emissões de CO2 – a iluminação LED têm uma entrada de potência nominal mínima, o que faz descer as emissões de dióxido de carbono.
E a concluir: “No entanto, embora no final se possa poupar até 80% em relação às lâmpadas tradicionais/incandescentes, o investimento inicial pode ser maior, daí a proposta do presente incentivo. Para além disso, existem mecanismos para que as lâmpadas que forem trocadas sejam descartadas, sem prejudicar o meio ambiente, situação que o Município entende ser de acautelar e garantir junto dos envolvidos”.