Braga: Tribunal lê acórdão de julgamento de ‘phishing’ de 31 mil euros

MP pediu “justiça”, defesa quer absolvição
Foto: Lusa

O Tribunal de Braga vai proceder à leitura do acórdão de um caso de ‘phishing’, de 31 mil euros, que envolve quatro arguidos acusados de burla informática e branqueamento.

Nas alegações finais, o magistrado Ministério Público pediu ao coletivo de juízes que faça justiça enquanto que os advogados de defesa solicitaram a absolvição alegando que “não se conseguiu demonstrar, em audiência, quem foi o autor dos desvios das contas bancárias”, ou seja, a acusação “ainda não foi provada”.

Os quatro arguidos responderam por alegado furto, através de ‘phishing’ de 31 mil euros em várias contas bancarias.

13 lesados

No julgamento, o Tribunal ouviu 13 lesados, enquanto testemunhas, os quais contaram como lhes foi retirado o dinheiro da conta que tinham no banco – quantias que chegavam a dois mil euros de cada vez -, embora nenhum deles tenha sabido dizer quem é que ordenou a transferência ilícita.

Os lesados são de Braga, Guimarães e Mirandela, distrito de Bragança, entre outras localidades.

Inicialmente, o processo tinha cinco arguidos, mas um deles vai ser julgado em separado.

Recorde-se que, o Ministério Público acusou um dos arguidos, de Braga, de sete crimes de acesso ilegítimo, e um de branqueamento. Os outros quatro, de branqueamento.

O MP diz que, em 2014, concebeu um plano para aceder, através da internet, a contas bancárias de cidadãos portugueses, recorrendo para tal a uma página falsa, idêntica à do Montepio, através da qual – alguém não identificado – conseguiu que alguns clientes fornecessem os códigos de acesso às contas bancárias.

 
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