Braga: Técnicos da Câmara vão andar pelas freguesias para explicar o novo PDM

Vereador fala em revolução no aumento da construção de casas

O pelouro do Urbanismo da Câmara de Braga vai disponibilizar técnicos familiarizados com o futuro PDM (Plano Diretor Municipal de Braga) – que se encontra em fase de discussão pública – para estarem dois dias nas freguesias, a esclarecerem os municípes sobre questões que lhes interessem, nomeadamente, entre outras, sobre o uso dos solos.

O vereador João Rodrigues disse a o MINHO que a primeira freguesia onde a equipa técnica se desloca, será a de Palmeira, onde decorreu, quinta-feira, o arranque do processo de esclarecimento, com uma sessão na sede da Autarquia.

´”E quase uma revolução no que toca ao aumento da área habitacional, que cresce 24, 7 por cento e da área para empresas e indústrias que sobe 44 por cento”, salientou, vincando que tal não significa que haja perda de qualidade no que se constrói.

Mais 6 sessões de esclarecimento

Em termos de sessões públicas de esclarecimento, o vereador revelou que se seguem as de Sequeira, dia 14, à noite, Sobreposta, dia 16 às 21 horas, Celeirós, Aveleda e Vimieiro, esta na Junta de Celeirós, à mesma hora no dia 21, Padim da Graça (no mesmo horário) dia 23, Arentim e Cunha, no dia 28, e Maximinos, Sé e Cividade, no dia 30, também à noite. Após as sessões, a equipa técnica do Município vai às diferentes freguesias.

João Rodrigues acentua que, para além de aumentar a área de construção, o documento determina que, uma área de 50 hectares, entre as freguesias de Palmeira e de Real, seja reservada para a criação de um grande Parque da Cidade. Esta zona – explicou – é atravessada por vários pequenos cursos de água pelo que não tem condições para suportar construção.

Anunciou, ainda, a criação de um «espaço canal» para a construção de uma Variante à cidade, salientando que falta apenas determinar por onde passará junto aos chamados Sacromontes (Bom Jesus, Sameiro e Santa Marta da Falperra).

Prédios com dois ou três andares

Sobre o crescimento dos solos para construção disse que se estende a todas as freguesias, embora com limites: “até agora deixava-se fazer vivendas nas freguesias, agora permitiremos prédios de rés-do-chão e dois ou três andares”, sublinhou.

Adiantou, também, que vai ser possível legalizar dezenas de pequenas oficinas existentes há 20 ou mais anos junto a urbanizações ou no seu interior, de mecânica, carpintaria e outras, desde que tenham condições para tal.

 
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