A Segurança Social avisou, quinta-feira, um grupo de pais que têm filhos na creche da Associação de Solidariedade Social 31 de janeiro que não vão apoiar financeiramente a instituição, o que implica o fecho definitivo da valência. O que já sucedeu. Deixando pais “à nora” e funcionários com salários em atraso.
Foi-lhes, ainda, dito que a decisão de não apoio fora comunicada na véspera à Direção da IPSS.
Uma das mães, Sandra Barbosa adiantou que a SS se comprometeu a ajudar os pais, fornecendo-lhes uma lista com as vagas existentes noutras creches e intercedendo, se for necessário, nesse sentido. Isto porque não têm onde os colocar, a curto prazo.
O problema afeta sobretudo as 23 crianças mais pequenas, das 30 inscritas, já que a maioria dos jardins de infância da cidade, estão cheios.
Esta quintaº-feira, e após terem estado no edifício da SS, os pais dirigiram-se à Associação, sita na Avenida 31 de janeiro, para exigirem à Direção a devolução da verba que pagaram, em setembro, pela inscrição das crianças, entre 60 a 80 euros.
Querem, pelo menos, o dinheiro correspondente ao tempo de que não usufruiram, no presente ano letivo. Esbarraram, no entanto, com a ausência de dirigentes, mas não arredaram pé, tendo a instituição chamado a PSP para acalmar os ânimos.
O apoio estatal foi cortado pela SS após dois dirigentes terem sido condenados, no Tribunal de Braga, a quatro e a um ano e nove meses de prisão por burla ao Estado com fundos públicos e coação sobre funcionárias. Os dois condenados, dizem-se inocentes e recorreram da semtença, mas ainda não há decisão final.