Braga: Ricardo Rio vai “abandonar vida política por uns tempos” no final do mandato

Miguel Macedo volta à Distrital do PSD mas diz a O MINHO que não é um regresso ao ativo
Foto: Sérgio Freitas

“Não é um regresso à política ativa, é um ato de agradecimento aos militantes do PSD/Braga que sempre me apoiaram!”. Quem o diz é o ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, a propósito da sua eleição, ocorrida na noite desta sexta-feira para a presidência da Mesa da Assembleia Distrital de Braga, na lista de Paulo Cunha.

Macedo substitui o autarca local Ricardo Rio, ocasião que este aproveitou para anunciar que, em 2025, quando concluir o mandato, regressa à vida privada.

“Abandono a vida política por uns tempos, mas isso não quer dizer que, um dia mais tarde, não possa regressar”, adiantou a o MINHO.

Ricardo Rio diz que a decisão de voltar a ser consultor, a nível nacional e internacional, e professor, já tinha sido anunciada há meses.

“Vou fazer uma pausa, porque estou há 11 anos no Município e estive oito na oposição”, vincou.

O edil promete ficar até ao fim do mandato para lançar, entre outras, obras como as do BRT (autocarro de transporte rápido), da Confiança -(Transformação da antiga fábrica de sabonetes em residência universitária) e do cinema São Geraldo, onde será criado um Centro de Media Arts.

Miguel Macedo diz que tempo da política ativa “já passou”

Já o antigo governante garante que, há coisas na vida que têm o seu tempo, e o da política ativa já passou.

“Estive no Governo, no parlamento e em órgãos do partido. Não regresso”, insistiu.

Miguel Macedo, que, em 2023 chegou a ser sondado para candidato à Câmara de Braga – o que declinou – não renega a sua pertença ao PSD, mas diz que aceitou o convite por ter uma dívida de amizade para com Paulo Cunha e para com os militantes, pelo apoio dado, nomeadamente quando teve problemas com a justiça, dos quais foi totalmente ilibado.

“Esta função obriga-me apenas a três reuniões por ano”, vincou.

 
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