A cidade de Braga recebeu a passagem de testemunho da Capital da Cultura do Eixo Atlântico, título que irá ostentar durante o ano de 2020, sucedendo a Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro.
Numa nota que serve de legenda ao vídeo partilhado na sua página no Facebook, a autarquia diz estar “fortemente empenhada em contribuir para a afirmação e valorização deste projecto”.
“Este título servirá para lançar as bases para a candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2027”, acrescenta.
Além de Santa Maria da Feira, também Vila Nova de Gaia em 2009, Viana do Castelo em 2011, Ourense em 2014 e Matosinhos e Vila Real em 2016 acolheram a Capital da Cultura do Eixo Atlântico.
A programação, que será publicamente apresentada em junho, decorrerá entre 8 de fevereiro e 28 de novembro de 2020. Certo será o regresso do jazz a Braga, numa das iniciativas propostas, além de um evento centrado exclusivamente na arte urbana, que tem como pretensão levar a Cultura às periferias. Entre as propostas apresentadas está também o programa “Braga no Eixo”, que tem como objectivo levar os projectos culturais Bracarenses em itinerância pelos municípios que integram o Eixo Atlântico.
O Município tem ainda como propósito criar um legado permanente desta “capitalidade” através da criação de um Jardim devotado ao Eixo Atlântico, além de uma galeria onde estarão expostas todas as obras premiadas das sucessivas edições da Bienal de Pintura do Eixo Atlântico.
Recorde-se que o Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular constitui uma Associação transfronteiriça de Municípios, de direito privado, sem fins lucrativos que configuram o sistema urbano da euro-região Galiza-Norte de Portugal. Esta associação baseou-se no Convénio-Marco sobre cooperação transfronteiriça entre comunidades ou autoridades territoriais de 1990. Neste momento, o Presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, preside à Assembleia Geral do Eixo Atlântico.