Um jovem bracarense foi condenado a dois anos e meio de prisão, pena entretanto suspensa, devido a posse de uma pistola, com a qual efetuou um disparo, na via pública, em Braga, por o Tribunal entender que a advertência da condenação é suficiente.
A suspensão da pena vai ao encontro daquilo que preconizaram os seus advogados, o casal portuense Carlos Macanjo e Luísa Moreira, pois “o arguido nunca deveria ser prejudicado, por ter sido condenado em outro processo, mas já depois deste caso”.
Fábio Lemos, natural do Porto e residente em Braga, agora com 30 anos, já cumpre uma pena de prisão de quatro anos e quatro meses de prisão, por agredir um cidadão brasileiro, à porta de um café, em Braga, no feriado nacional do 10 de junho de 2023.
Mas deste vez estava em causa o disparo de um tiro para o ar, na noite de 16 de setembro de 2021, em Braga, pelo que segundo a juíza, não podia agravar o que fez dois anos antes, em relação a outro caso dois anos depois, pelo qual já tinha sido condenado.
“É assim entendimento deste Tribunal que a suspensão da execução da pena de prisão deverá ainda ser acompanhada de regime de prova, por se afigurar como conveniente e adequado para facilitar a reintegração do arguido na sociedade”, segundo a juíza.
“O prognóstico favorável” sobre Fábio Lemos “consiste na esperança que o arguido ficará devidamente avisado com a sentença e não cometerá nenhum outro delito, reportando-se ao momento da decisão e não ao momento da prática do facto”, diz a juíza.
“Mudar de Vida”
Atualmente recluído no Estabelecimento Prisional Regional de Viana do Castelo, o arguido, Fábio Lemos, está apostado numa mudança do modo de vida, apoiado pela família e pelo casal de advogados portuenses que recentemente passou a defendê-lo.
Fábio José Veloso Lemos, morador na freguesia de São Vicente, tem trabalho assegurado quando acabar de cumprir a pena e já tinha sofrido outras condenações, todas em Braga, mas que se encontram resolvidas, segundo refere a sentença condenatória.