Divorciou-se e ficou obrigado a dar 280 euros à ex-mulher para a alimentação de dois filhos. Mas, o pai não só não cumpriu o acordado no Tribunal de Família e Menores como falsificou documentos bancários para tentar provar que tinha pago. Por isso, vai ser julgado no Tribunal de Braga por dois crimes de violação da obrigação de alimentos e três de falsificação de documentos.
A sua atual companheira – que terá ajudado a alterar recibos bancários – vai, também, responder por falsificação.
A acusação diz que, em 2012 ficou de pagar 120 euros por um filho recém-nascido. Mais tarde, em 2014, comprometeu-se a dar 160 euros para outro filho uma menina. Em 2018, esteve cinco meses sem pagar e, no ano seguinte, também prevaricou. Resolveu, então, falsificar papéis de transferências bancárias para tentar demonstrar que tinha pago e chegou mesmo a entregá-los no processo naquele Tribunal.
A falsificação foi descoberta e, aberto um inquérito-crime, concluiu-se que tinha meios para pagar, enquanto empresário, não havendo razão válida para o não fazer.
O Ministério Público salienta, a propósito, que, apesar de ter dinheiro, o arguido entendeu não dar às filhas as verbas de que careciam para crescerem.
