A associação JAM Jazz Minho traz a Braga, nos dias 29 e 30 de agosto, a banda do músico espanhol Joan Chamorro, diretor da Sant Andreu Jazz Band, de Barcelona, que toca nos jardins do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa.
O seu dirigente, Jorge Rocha disse a O MINHO que o programa inclui ensaios abertos ao público, duas masterclasses – “Direção de Orquestra de Jazz e Ensino do Jazz a Jovens” (por Chamorro) e “Do Violino Clássico ao Violino de Jazz” (por Èlia Bastida) –, uma «jam session» com músicos convidados e um jantar-concerto especial com a JAM Jazz Orchestra sob direção de Chamorro.
“Braga acolhe um evento imperdível dedicado ao jazz internacional: “JAM Jazz Orchestra Convida Joan Chamorro – Masterclasses e Concertos”. Serão dois dias de intensa partilha artística e musical com a presença de Joan Chamorro, maestro, multi-instrumentista e pedagogo de renome mundial”, salientou.
Figura essencial na formação de jovens músicos, – acrescenta – Joan Chamorro é responsável por lançar artistas como Rita Payés e Andrea Motis, hoje nomes maiores do jazz contemporâneo.
Ao longo da sua carreira, produziu mais de 18 álbuns na série “Joan Chamorro Presenta”, um projeto inovador que dá visibilidade a músicos desde muito jovens, num modelo pedagógico único no panorama internacional”.
Chamorro chega a Braga acompanhado por alguns dos seus mais talentosos ex-alunos, hoje com carreira internacional afirmada: Èlia Bastida (violino), Elsa Armengou (trompete), Pau Garcia (piano) e Lola Peñarola (saxofone), “todos com participações em discos da prestigiada série que os lançou.
Produzido pela PjB-Event Producer e com o apoio da JAM Jazz Minho e da Câmara Municipal de Braga,este evento – diz, ainda, Jorge Rocha -, “pretende afirmar a cidade como ponto de encontro privilegiado entre músicos, público e novas gerações do jazz, num ambiente de partilha, formação e celebração da música”.
A associação Jam Jazz Minho
Fundada em agosto de 2022, a Jam Jazz Minho surgiu com o objetivo de “criar uma comunidade que envolva músicos, público e instituições.
Nos dois primeiros anos, este objetivo foi amplamente alcançado através de concertos regulares com jam sessions, promovendo conexão e convívio”.
O projeto “busca praticar jazz adaptado a diferentes espaços e contextos, tornando-o acessível para conquistar novos públicos, mesmo aqueles menos familiarizados com o género. A visão é inclusiva, multigeracional e abrange diversos subgéneros, sempre com foco na acessibilidade.
O impacto cultural já se estende a Braga, cidades vizinhas e ao Porto, com forte ligação à comunidade de músicos que estudam na ESMAE- Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo.