Braga: Município investiu mais de 100 milhões em obras no atual mandato

E, ainda, lança mais 15,3 milhões em setembro
Braga: município investiu mais de 100 milhões em obras no atual mandato
Vereadora Olga Pereira. Foto: DR / Arquivo

O Município de Braga contabiliza, já, no presente mandato da Coligação Juntos por Braga mais de 100 milhões de euros (com IVA), em obras diversas.

E, diz a vereadora Olga Pereira, que tutela os equipamentos e os Espaços Públicos ainda serão lançadas, no presente mandato os concursos públicos para sete novas obras, com um investimento de 15,3 milhões, a saber: A Área + Montélios (2ª fase) – 2 milhões: Rua dos Presidentes e Rua da Ponte Pedrinha (Lomar) – 1 milhão; – Rua D. Pedro V (S. Víctor) – 1 milhão, e, Centro Cívico de Espinho – 1,7 milhões.

À próxima reunião de Câmara irão, ainda, a Repavimentação da Avenida do Requeixo (Sobreposta) – 0,6 milhões: o Ordenamento viário e Mobilidade do Centro Escolar de Gualtar – 0,8 milhões; oPavilhão Flávio Sá Leite – 6,5 milhões e a Repavimentação da Rua Conselheiro Bento Miguel e Rotunda de Infias – 750 mil euros.

Num post na rede social Facebook, Olga Pereira, – onde enumera, uma a uma as empreitadas – lembra que, o lançamento de uma obra pressupõe a elaboração prévia de projetos de arquitetura, projetos de especialidades, revisões de projeto, frequentemente pareceres de entidades externas, financiamento e concursos público”.

E, anota, ainda: “A informação é longa mas o trabalho também foi exigente e está à vista de todos. As obras estão feitas (algumas estão em curso) ou serão lançadas em algumas semanas. Para as concretizar foram necessários muitos profissionais e muitos meses de trabalho.

Sobre as críticas feitas pelos vereadores Artur Feio (PS) e Vítor Rodrigues (CDU), responde: “Eleitoralismo? Talvez, se se considerar aquilo que sempre dissemos: “O primeiro dia de campanha é o primeiro dia a seguir às eleições”.

Podemos estar, e estamos, muito orgulhosos do trabalho desenvolvido”.

37milhões na última reunião de Câmara

Recrode-se que, e conforme O MINHO noticiou, o Município aprovou, segunda-feira, em reunião do Executivo, o lançamento ou a abertura de concurso de 11 empreitadas, com um investimento de 37 milhões de euros, o maior dos quais, o da obra de transformação, em 730 dias, do antigo Cine Teatro São Geraldo em Centro de MediaArts, orçada em 13,5 milhões.

A este propósito, e contactado pelo MINHO, o presidente da Câmara, Ricardo Rio, e respondendo a críticas da oposição, PS e CDU, sobre um alegado eleitoralismo, disse que nunca inaugurou obras antes de eleições.

“Estes são projetos que correspondem a compromissos eleitorais e pessoais, quer, por razões técnicas, financeiras ou outras, e que, por isso,  só foi possível terminar agora”, explicou, frisando que, nunca inaugurou obras antes das eleições.

O edil salienta que, antes das «autárquicas» ainda vai arrancar o concurso público de requalificação do pavilhão Flávio Sá Leite e de algumas escolas.

Já a oposição não pensa da mesma maneira…Em declarações a O MINHO, o vereador socialista Artur Feio classificou o lançamento, “agora”, das empreitadas como “claramente eleitoralista, ou pior que isso, fruto da incapacidade dos serviços de as terminarem durante o mandato”.

Para o autarca oposicionista, além de que,  muitas dessas obras só avançarão no próximo mandato, o próximo Presidente, seja ele quem for, – “e espero que seja do PS” – fica endividado durante dois ou três anos: “em 2012, o Ricardo Rio, quando foi eleito, queixou-se da gestão socialista de Mesquita Machado, por ter deixado dívidas para pagar. Agora, o líder da Coligação Juntos por Braga faz o mesmo,  deixa o próximo Presidente “entalado” como se diz na gíria popular”, lamenta.

CDU contra Campo da Vinha

Já o vereador da CDU, Vítor Rodrigues não é tão radical como o eleito do PS, já que considera que algumas das obras agora lançadas “são necessárias” e já deveriam ter avançado mais cedo.

O autarca, que não esteve presente na última reunião de Câmara por estar de férias, concorda que haja eleitoralismo no calendário e critica, sobretudo, o lançamento da obra de requalificação do Campo da Vina: “vão ser investidos 3,4 milhões no projeto, quando o Município tem outras necessidades urgentes, como a da habitação, onde seria investir”, explicou, frisando que a CDU votou contra.

Rio diz que dívida de Mesquita era de “maus projetos”

Questionado sobre as críticas da oposição, Ricardo Rio contra-atacou: “o vereador do PS critica, mas esquece-se que, a gestão socialista deixou dois elefantes brancos para eu, enquanto Presidente, pagar de centenas de milhões de euros, das obras do Estádio e da parceria público-privada da SGEB, a sociedade gestora dos equipamentos desportivos”, afira.

E, diz, ainda: “dois monstros financeiros – com custos em boa parte desnecessários – que tivemos de liquidar, mais de 200 milhões, uma tarefa que só agora acabou e que limitou financeiramente o Município”.

Sobre o facto de o próximo Presidente, a eleger em outubro, ter de pagar as obras agora lançadas, Ricardo Rio diz que não impedem o lançamento de novos projetos e vão permitir que o vencedor veja o concelho melhor requalificado e apetrechado durante a sua gestão”,

 
Total
0
Shares
Artigo Anterior
Cerca de 70. 000 portugueses emigraram em 2023. Saiba para onde

Cerca de 70.000 portugueses emigraram em 2023. Saiba para onde

Próximo Artigo
Governo declara situação de alerta a partir de domingo até quinta-feira devido ao elevado risco de incêndio

Governo declara situação de alerta a partir de domingo até quinta-feira devido ao elevado risco de incêndio

Artigos Relacionados