Uma nova peça de Tiago Rodrigues, um espetáculo que junta os bailarinos Francisco Camacho e Meg Stuart, concertos de Mão Morta, Tarta Relena e Mário Laginha fazem parte da programação do Theatro Circo, em Braga, para o início de 2025.
No ano em que Braga será Capital Portuguesa da Cultura, o Theatro Circo “afirma-se como um polo artístico de referência no país”, com uma programação entre janeiro e abril que inclui “apresentações inéditas, encomendas e novas criações”, lê-se num comunicado hoje divulgado por aquele equipamento cultural.
O Theatro Circo será “um dos epicentros” da iniciativa e, por isso, acolhe em 25 de janeiro o Programa de Abertura da Braga 25 Capital Portuguesa da Cultura, que irá acontecer ao longo do dia em vários locais da cidade.
No âmbito da programação da Capital Portuguesa da Cultura, o Theatro Circo é palco, em 01 de fevereiro, do festival Square – Mapping the Atlantic, que inclui a atuação da cantora espanhola Adelaida e da marroquina Asmâa Hamzaoui com o grupo Bnat Timbouktou.
Inserido no programa SUPRACASA, o Theatro Circo recebe em 14 e 15 março o espetáculo infanto-juvenil “O duelo e outras histórias”, de Joana Providência, e, no dia 22 do mesmo mês, “Hide to seek”, do coreógrafo Júlio Cerdeira.
No âmbito do CINEX, será exibido no dia 15 de março o filme “Faust”, de F.W. Murnau, musicado ao vivo pela pianista e compositora escocesa Kathryn Joseph.
O Theatro Circo começa o novo ano com teatro. Em 10 de janeiro, o encenador Marco Paiva, com a companhia Amarela, apresenta “Ricardo III”, de William Shakespeare.
Em fevereiro, o teatro bracarense acolhe “Quando eu morrer, vou fazer filmes no Inferno”, do ator, dramaturgo e encenador Mário Coelho, no dia 15, e “No yogurt for the dead”, a mais recente encenação de Tiago Rodrigues, o diretor artístico do Festival de Avignon, nos dias 27 e 28, depois da apresentação na Culturgest, em Lisboa, e da estreia no NTGent, na Bélgica.
Para 28 de março está marcada a apresentação de “Limbo”, do ator e encenador Victor de Oliveira.
No domínio da Música, o ano começa com o ciclo Contraponto, no âmbito do qual é apresentado, em 11 de janeiro, o espetáculo Rzewski e Shotakovich, pela Jovem Orquestra Portuguesa.
Ainda dentro do mesmo ciclo, o Theatro Circo apresenta, em 07 de março, “Music for 18 musicians”, obra de Steve Reich pelo Drumming GP, e, em 04 de abril, “Metamorfose”, pelo Suelen Estar Quartet, numa homenagem ao repertório para quarteto de cordas da compositora Caroline Shaw.
A programação de Música para os primeiros meses de 2025 inclui também espetáculos dos bracarenses Mão Morta, em 18 de janeiro, Sérgio Godinho, em 31 de janeiro, do pianista Mário Laginha, que desafiado pelo Theatro Circo irá celebrar o centenário de Carlos Paredes, em 21 de fevereiro, do duo catação Tarta Relena, em 22 de fevereiro, de Panda Bear, em 21 de março, e da compositora e cantora inglesa Keeley Forsyth, em estreia em Portugal no dia 29 de março.
Além disso, Mark Eitzel e o Octeto de Cordas apresentam-se em 05 de abril, com o Ensemble da Escola Profissional de Música de Espinho e do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, numa encomenda do Theatro Circo em conjunto com a Culturgest e do Auditório de Espinho.
Também em abril é apresentado o espetáculo “Steal you for a moment”, que junta “dois nomes incontornáveis da dança contemporânea”, Francisco Camacho e Meg Stuart, e a ópera “Il trionfo del tempo e del disinganno”, de Georg Friedrich Händel, no âmbito da programação ‘fora de portas do Teatro Nacional de São Carlos.
A programação dedicada ao público mais novo arranca logo em janeiro, com uma oficina de escrita com Capicua, e uma outra de criação de criação musical com Inês Malheiro, ambas no âmbito do projeto Três Tempos, que envolve o Theatro Circo, a Culturgest, em Lisboa, e o Teatro Viriato, em Viseu.
Também em janeiro haverá um cine-concerto de Pierre Bastien com curtas-metragens japonesas das décadas de 1920 e 1930.
Já em fevereiro é apresentado o espetáculo “micro micro coisas”, da Plataforma285.
Em março realiza-se a oficina de música para bebés e crianças “Será de voar?”, das criadoras Aurora Miranda e Joana Mafalda Araújo. Em abril o MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa leva a Braga a sessão de cinema “Animação e Fascinação”, e a Confederação – Coletivo de Investigação Teatral organiza a “Officina Teatro de Sombras”.
A programação do Theatro Circo para os primeiros quatro meses de 2025, que pode ser consultada no site oficial da instituição, inclui também conversas e oficinas destinadas a adultos.