A Infraestruturas de Portugal (IP) comunicou ao Município de Braga a aprovação final do projeto de requalificação do Nó de Ínfias, uma obra que vai custar 11 milhões de euros e que pode avançar ainda em 2025. E que vai resolver o que é tido como “o cancro rodoviário da cidade”
A vereadora das Obras Públicas, Olga Pereira, disse a O MINHO que o projeto será apresentado e votado sexta-feira em reunião do executivo. “O ministro do setor vem a Braga dentro de dias anunciar a conclusão desta fase”, adiantou.
A Câmara financiou o projeto em 50%, tendo o mesmo sido apresentado publicamente em 2022.


De então, para cá, salienta, “o IP demorou mais de dois anos a analisar, uma por uma, as especialidades do projeto (redes de águas residuais e pluviais (escoamento), de comunicações, rede elétrica e aspetos paisagísticos), o que terá acontecido por falta de vontade política do antigo governo do PS”.
De qualquer modo, e antes que o Governo lance o concurso público, o estudo de arquitetura e de execução terá, também, de ser analisado pelo IMT- Instituto da Mobilidade e dos Transportes.
Envolve a construção de um viaduto com 220 metros e a reformulação das vias. Decorrerá sem que o Nó seja fechado, sendo apenas desviadas algumas vias até que o viaduto esteja pronto.
Quando os trabalhos findarem, as filas – que chegam a ter quatro quilómetros – e os respetivos tempos de espera, nas horas de ponta diminuem mais de 80%, ou seja o atraso total, dos 110 mil veículos que circulam diariamente nas vias envolvidas, passará de 374 horas em 2021, para de 76h em 2043, na hora de ponta da manhã, e de 507h (2021) para 27h (2043), na hora de ponta da tarde.
A intervenção permite uma ligação direta e sem conflitos para os movimentos de veículos nos sentidos norte/este e oeste/norte, através do viaduto. Paralelamente, serão reformuladas as ligações sul/norte e este/sul, para minimizar as interferências entre correntes de tráfego.
A intervenção fará com que a atual rotunda desnivelada deixe de funcionar no seu quadrante sul.