O projeto “Lar Doce Lar”, promovido pelo município de Braga nos lares de idosos e centros de dia do concelho, vai chegar, em 2024, a 35 instituições, abrangendo cerca de quatro mil idosos, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a autarquia considera que o projeto que arrancou em 2022 tem-se “revelado um enorme sucesso com cada vez mais instituições interessadas em acolher a iniciativa, alegrando os dias dos seus utentes com momentos de animação cultural”.
O Lar Doce Lar conta com um programa que leva aos lares e centros de dia atividades de mediação planeadas para o público sénior.
O objetivo deste programa é o de estimular e aproximar o público sénior à fruição cultural com o intuito de fomentar o bem-estar, fortalecer a autoestima, reconhecendo e celebrando as suas vivências enquanto exploram juntos novas habilidades e talentos que possam estar latentes. Com isto, também se procura estimular e explorar memórias significativas, enquanto se entrelaçam as narrativas pessoais.
O projeto conta em 2024 com perto de 60 sessões culturais, com teatro, música e leitura de histórias.
O Centro Social Padre David Oliveira Martins, em Ruílhe, recebeu o projecto artístico “Vivendo a Música”, dinamizado pela Sinfonietta de Braga.
O “Vivendo a Música” visa capacitar para a participação cultural e proporcionar vivências musicais a públicos que não podem frequentar salas de espetáculos, contribuindo para uma experiência cultural inclusiva e abrangente. Este projeto promove oficinas de exploração e vivências musicais, em paralelo com a variada programação artística dos concertos do “Falando de Música”, numa dimensão dialogante, onde artistas locais desempenham um papel fundamental ao fornecer as chaves de escuta das obras a serem executadas, promovendo assim uma conexão mais próxima entre a música e a comunidade.
Para além da Sinfonietta de Braga, o Lar Doce Lar conta ainda com projetos artísticos do Tin.Bra – Academia de Teatro, da Associação Malad’arte, da Fados com Arte e do Grupo Caminhos da Romaria.
Esta iniciativa está integrada no “ATLAS – Programa de Mediação Cultural”, promovido pelo Município de Braga, alinhado com a Estratégia Cultural de Braga 2020-2030.
