É mais um caso escabroso de pedofilia, uma tragédia que tanto corrói a sociedade portuguesa. O arguido tem 21 anos. Vai ser julgado no Tribunal de Braga por cinco crimes de abuso sexual de criança. Na circunstância, abusou de uma menina de oito anos, com quem tinha relações de parentesco.
A acusação do Ministério Público (MP) diz que, entre março de 2016 e abril de 2017, o homem importunou sexualmente a rapariga quando se encontrava sozinho com ela em casa, quer na do pai e da companheira dela, quer na da avó paterna da menor, neste caso por residir com ela
Como tinha a confiança da família, ia buscá-la à escola e esperava, em casa, pela chegada do pai ou da avó. .
Começou por meter as mãos na vagina e nos seios da criança, e pedia-lhe que lhe mexesse no pénis e nos testículos, aproveitando para se masturbar. Por vezes, escreve o MP, colocava-lhe o órgão sexual na boca e pedia-lhe que a lambesse. Noutras, encostava-o ao ânus e friccionava. Em dezembro de 2016, deitou-se com a menina numa cama e começou a esfregar os dedos na vagina. Dias depois, terá voltado a pôr-lhe o órgão na boca e a pedir-lhe para o friccionar, “o que ela fez”, só tendo parado porque a avó entrou em casa. Em fevereiro de voltou a repetir aqueles atos sexuais. Cinco vezes, ao todo.
No inquérito, o testemunho da menor foi gravado para memória futura.
No julgamento, além de perícias médicas, estarão os familiares a depor contra o arguido.