O jipe apreendido esta quinta-feira em Braga ao empresário bracarense Hernâni Vaz Antunes, custa, no mínimo, 265 mil euros, mais o preço dos extras, sendo somente um da cerca de dezena e meia de automóveis confiscados, entre as 11:00 e as 17:00.
Entre os automóveis apreendidos pelo Fisco avultava hoje um jipe verde, da marca e modelo Mercedes-Benz AMG G 63 4×42, funcionando a gasolina, com 585 cavalos e 4.0 L cilindrada, sendo apenas um dos dez únicos exemplares da série em Portugal.
A operação de transporte dos automóveis de luxo e de coleção, a partir da Quinta da Eiras, na freguesia de Pedralva, em Braga, para “um lugar seguro do Estado”, esteve a cargo de uma empresa, que por sua vez subcontratou outras firmas para o trabalho.
Hernâni Vaz Antunes é, a par de Armando Pereira, este por sua vez detentor de uma propriedade de 15 hectares, na freguesia de Guilhofrei, em Vieira do Minho, um dos nove arguidos do Processo Altice, que levou já às duas fases da Operação Picoas.
Ao contrário do seu amigo de sempre, Armando Pereira, caucionado esta semana com dez milhões de euros (um valor recorde na justiça portuguesa) e assim em liberdade, já Hernâni Vaz Antunes continua em prisão domiciliária, sem pulseira eletrónica.