A proposta do candidato socialista Hugo Pires à Câmara de Braga, de tornar os transportes urbanos gratuitos para todos os munícipes “seria boa ideia se o Governo socialista de António Costa desse subsídios para esse efeito como acontece em Lisboa”. A afirmação foi feita hoje por João Granja durante a assinatura do acordo de coligação Juntos por Braga, desta vez com o PSD, o CDS, o PPM e da Aliança.
Em declarações à RUM, esta quarta-feira, o candidato do PS garantiu que se o PS conquistar a Câmara, “todos os bracarenses terão passe gratuito para circular nos TUB.
Depois de realçar que, ao fim de 20 anos, a Coligação está de boa saúde e recomenda-se”, o dirigente local dos social-democratas acusou Hugo Pires de querer ganhar “protagonismo rápido” através de propostas populistas e demagógicas.
Lembrou que Pires, depois de ter abandonado a vereação em 2013, foi “super-vereador do Mesquitismo onde cumpria o papel do acólito, obediente e acrítico junto do seu alter-ego político o engenheiro Mesquita Machado”.
Granja avisou que, se fora esta a linha política da campanha eleitoral do PS, o PSD cá estará cá para recordar o passado: “Hugo Pires fez parte do executivo que deixou nos TUB um resultado negativo acumulado superior a sete milhões de euros e não satisfeitos com isso ainda lhe juntaram uma inimaginável dívida à ADSE de mais de 880 mil euros”, sustenta, acusando-o de ter participado no “despesismo mesquitista”.
Salientou que foram dívidas que este Executivo teve de pagar, sem aumento de tarifários e com renovação da frota.
Disse que a Coligação, ao vencer em 2013, trouxe ao Município, uma gestão mais aberta, mais participada e mais próxima dos cidadãos”.
Na cerimónia, que decorreu na Sala Carlos Amarante do Hotel Vila Galé, João Granja disse que a coligação irá manter a sua imagem de marca, que se carateriza pelo “espírito de abertura à sociedade, auscultação das instituições e participação de cidadãos independentes em todas as suas listas, seja na Câmara, na Assembleia Municipal ou nas freguesias”.
O protocolo da coligação foi assinado por Carlos Vaz, do Aliança, Pedro Borges de Macedo, do PPM, Altino Bessa do CDS e João Granja do PSD.