Braga ganha novo parque verde e um futuro ‘museu’ com ruínas romanas

Foto: Facebook de Ricardo Rio

Vai ser deliberada esta segunda-feira a abertura do concurso público para a empreitada que pretende “adequar” as ruínas romanas das Carvalheiras, em Braga, à visitação do público, num projeto orçado em 3,3 milhões de euros e que contempla também a criação de um parque verde nas imediações. A obra tem prazo de execução de ano e meio (18 meses).

Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, partilhou esta quinta-feira imagens de como irá ficar o Centro de Interpretação daquela Ínsula com perto de dois mil anos, bem como o parque urbano previsto para apoiar o espaço que, pretende a autarquia, seja uma viagem no tempo.

O autarca revela que para chegar a este projeto foram necessários “mais de 20 anos de investigação e de diversas revisões para acomodar o impacto na sua envolvente”, a cargo da autarquia e da Universidade do Minho.

Foto: Facebook de Ricardo rio

Rio destaca, para além da componente arqueológica, a criação do parque urbano anexo às ruínas, que “facultará um usufruto qualificado do espaço pelos cidadãos e o desenvolvimento de atividades culturais e de lazer”.

Para o presidente da Câmara, o projeto “afirma-se como um instrumento de regeneração urbana, uma aposta clara na valorização patrimonial, um testemunho de uma parceria sempre renovada com a Universidade do Minho e, sobretudo, um resultado final que vai agradar aos nossos cidadãos e vai atrair muitos visitantes no futuro, assegurando um parque verde na malha central da cidade, fruível por todos os cidadãos”.

Foto: Facebook de Ricardo rio

“A Ínsula das Carvalheiras vai proporcionar uma viagem no tempo, com a entrada num Centro Interpretativo que terá uma dimensão moderna e tecnológica e com um percurso até ao interior deste espaço que constitui um importantíssimo legado romano”, acredita Ricardo Rio.

O projeto é da autoria de Alejandro Beltran-Caballero e Ricardo Mar, “dois arquitetos com reputada experiência na relação com a arqueologia e na musealização de vestígios romanos”, conclui o presidente da Câmara de Braga.

 
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