Um operário foi condenado em pena suspensa de três anos por passar duas notas falsas de 20 euros numa estação de serviço e gastar mais gasóleo do que estava autorizado pela empresa, ficando assim obrigado a devolver 21.725 euros, a verba correspondente ao que consumiu de combustível entre agosto e dezembro de 2018.
O arguido, de 50 anos, que já havia sido condenado por crime de violência doméstica, em 2015, terá de pagar pelo menos dez mil dos 21.725 euros, a fim de confirmar a suspensão das penas de passagem de moeda falsa e de abuso de confiança.
Sendo então técnico de manutenção numa empresa, a Feliz Precisão, instalada no Parque Industrial de Sequeira, em Braga, o trabalhador tinha direito a um bónus mensal de 25 euros destinado ao consumo de combustível, mas como se provou no julgamento, em menos de meio ano gastou mais 21.725 euros em gasóleo, para além do que tinha direito.
Segundo se provou, o arguido, entre maio de 2018 e dezembro de 2018, solicitava o cartão BP Frota, na empresa onde trabalhava, Feliz Precisão, só que no espaço de tempo que o tinha consigo, fez abastecimentos não autorizados, ultrapassando esses valores atribuídos.
Entretanto, em 21 de julho de 2020, o funcionário da empresa bracarense pagou com duas notas falsas de 20 euros o abastecimento de gasóleo, numa estação de serviço da BP, na Variante Sul, em Braga, fugindo, imediatamente, enquanto a empregada chamava por ele.
Anteriormente, já tinha cumprido pena suspensa em dois anos e dois meses, por crime de violência doméstica, estando agora a trabalhar normalmente em outra empresa de Braga.