Braga
Braga foi o quarto distrito onde a Remax mais vendeu casas em 2020
Economia
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A Remax Portugal transacionou 62.103 imóveis no valor de 4.600 milhões de euros em 2020, o que representa uma quebra de 8,5% em volume e de 11,6% em valor face ao ano anterior, anunciou hoje a imobiliária.
Em comunicado, a Remax precisa que 76,3% das transações efetuadas foram de compra e venda de imóveis, tendo o crescimento homólogo de 15% registado nos primeiros dois meses de 2020 e a recuperação ocorrida a partir de maio permitido à rede atenuar a quebra total anual.
No ano passado, os profissionais da Remax transacionaram imóveis com clientes de 101 nacionalidades estrangeiras, mas continuaram a ser os portugueses a liderar, ao assegurarem 83,3% das transações.
Seguiram-se os brasileiros (que, com 5,15% do total, se destacaram pelo quarto ano consecutivo como a principal nacionalidade estrangeira), os franceses (1,35%) e os angolanos (1,13%).
A Remax registou um crescimento nas zonas Norte (1,3%) e Centro Norte (1,2%) do país, enquanto o Alentejo, Centro Sul e Ilhas mantiveram uma atividade muito similar ao período homólogo. Por distritos, destacaram-se Lisboa, Porto e Setúbal como “os mais relevantes nos resultados globais”.
“Quanto ao número de transações Remax negociadas por distrito o ano passado, Lisboa lidera o top 10, com um total de 25.163 transações, o que corresponde a 40,5%. Seguem-se os distritos do Porto (13,3%), Setúbal (11,5%), Braga (5,8%), Faro (4,7%), Santarém (3,9%), Leiria (3,7%), Coimbra (3,4%), Aveiro (3,3%) e Viseu (1,9%) – no total, os 10 distritos portugueses que representam 92% dos imóveis transacionados pela rede em 2020”, refere a imobiliária.
Quanto aos Açores e à Madeira, surgem nas 12.ª e 14.ª posições, respetivamente, com 817 (1,3%) e 536 (0,9%) transações, pela mesma ordem.
Os dados de 2020 da Remax mostram ainda que os apartamentos e as moradias foram os dois tipos de propriedade que a rede mais comercializou no ano passado, representando 61,8% e 22,4% do total, respetivamente.
Por tipologias, os apartamentos mais vendidos foram os T2 (45,4%), seguindo-se os T3 (31,6%), os T1 (16,6%), os T4 (4,1%) e os T0 (1,6%).
Dos imóveis negociados neste período, 6% dizem respeito a terrenos e 3,9% são lojas.
“O ano de 2020 começou com muita vitalidade no setor imobiliário. Com o contexto de pandémico, houve naturalmente um abrandamento da atividade do mercado, sentida na segunda metade do mês de março e em abril. Contudo, nos meses seguintes começou a ser desenhada uma linha de recuperação, notória nos indicadores económicos e que se explica pela robustez e forte dinamismo da rede Remax”, refere a presidente executiva da imobiliária, citada no comunicado.
Segundo Beatriz Rubio, a Remax reforçou a sua capilaridade, abrindo novas agências por todo o país, e contratou novos agentes para reforço das suas equipas no acompanhamento aos clientes: “Tivemos a capacidade de nos adaptar e ser resilientes a um novo contexto, reforçando a nossa aposta em fatores determinantes para a atividade imobiliária: a tecnologia, um uso mais acentuado de canais digitais nas vendas de imóveis e a formação contínua”, considera.
Em 2020, o número de profissionais Remax em atividade aumentou 18,5% face ao ano anterior, passando de 10.519 para os 12.466, enquanto o total de agências na rede subiu 5,6%, de 340 para 359 agências.
Para este ano, Beatriz Rubio mantém “perspetivas positivas” para o setor imobiliário, considerando que “a estabilização dos preços, a imagem reforçada de resiliência que o setor ganhou o ano passado, as baixas de taxas de juro, a liquidez bancária para concessão de crédito, uma maior adaptação à nova realidade por parte das várias entidades intervenientes e a progressiva recuperação da atividade económica que acompanhará o processo de vacinação permitem antever um 2021 mais dinâmico”.
“Depois de um ano atípico, acreditamos que este será um ano mais favorável para o mercado imobiliário português”, prevê.
Para a Remax, a aposta no capital humano e a expansão da marca nos mercados do interior do país, “onde existe pouca mediação ou esta não é avançada”, são outros dos objetivos em 2021.
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