O Tribunal de Braga vai julgar uma mulher de 63 anos, que se fez passar por agente de mediação imobiliária, burlando, assim, em 350 euros, um homem que lhe quis arrendar um apartamento.
Maria do S. G., natural de Vila Franca de Xira, mas residente em Braga, e que está acusada do crime de burla, registou-se como agente imobiliária no ‘site’ da internet custojusto.pt, sem ter essa função validada por entidade competente, tendo anunciado, em 29 de junho de 2021, que estava em condições de arrendar um T0 na Rua da Fábrica do Pêlo, em Braga.
No mesmo dia, um cidadão bracarense contactou-a, tendo-lhe ela dito que o apartamento estaria disponível a partir de 01 de agosto, mas que, para o reservar, teria que dar 350 euros de caução.
Como estava interessado no arrendamento, Manuel S. confiou e transferiu aquela quantia para uma conta bancária indicada pela arguida e de que o titular era um filho.
Em julho, e com a data da vacatura do dito apartamento a aproximar-se e na mira de assinar o contrato de arrendamento, a vítima telefonou à falsa agente imobiliária mas esta não respondeu aos telefonemas e enviou-lhe, apenas, o contacto de uma empresa imobiliária da cidade, que trataria do assunto.
A seguir, o Manuel S. ligou à Imobiliária onde lhe foi dito que não tinha nem nunca teve nenhum apartamento para arrendar naquela rua. Ou seja, era fraude. E, a partir daí, a falsa agente nunca mais lhe atendeu os telefonemas nem devolveu o dinheiro.
