Um furo de água artesiano (alternativa a um poço), provocou uma descarga de terras no rio Este, na terça-feira, levando à intervenção da GNR e da equipa de proteção civil de Braga afeta ao Ambiente.
No final, percebeu-se que não se tratava de uma descarga nociva, mas o proprietário terá de responder pela mesma por não ter isolado o troço superior do furo, entre o terreno e o revestimento definitivo, porque é obrigatório por lei.
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Segundo o vereador de Braga com os pelouros da Proteção Civil e do Ambiente, Altino Bessa, uma denúncia ocorreu por volta das 10:00 horas de ontem, falando numa descarga poluente no rio Este junto ao Laboratório Ibérico de Nanotecnologia.
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“Na tentativa de detetar a origem da descarga, foram percorridos cerca de 5 km, procedento a Equipa Operacional de Proteção Civil – Ambiente à verificação de todas as caixas existentes, tendo sido detetado que a descarga se deveu à realização de um furo artesiano na freguesia de Nogueiró”, revelou Altino Bessa.
O vereador solicitou a presença da GNR de Braga que, “de imediato, mobilizou uma patrulha ao local para registar a ocorrência e proceder em acordo com os procedimentos legais previstos”.
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Altino Bessa lembra que o isolamento da parte superior do furo é obrigatória precisamente para impedir a contaminação dos aquíferos atravessados pelo furo por substâncias poluentes, como o caso de fertilizantes ou até do próprio esgoto caseiro, pois estes tendem “em penetrar nos furos desprotegidos a partir da superfície”, acabando por desaguar no rio Este.