Das minas à mobilidade. Encontro pela Justiça Climática debate questões ambientais do Minho

Arranca sábado na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva

Nas regiões do Minho-Lima, Cávado e Ave há várias questões ambientais relacionadas com a mineração, agricultura, rios, biodiversidade, solos rústicos, transporte público,  discriminação e outros. E, em Braga, a sociedade civil pode-se preparar de forma autónoma para participar ativamente na consecução do Plano de Ação para a Energia Sustentável e o Clima (PAESC), do Plano Municipal de Ação Climática (PMAC-Braga) e da Estratégia Municipal de Educação Ambiental (EMEA).

As duas constatações constam da proposta de temas em debate para o Encontro pela Justiça Climática de Braga que decorre, sábado, pelas 10:00, horas na Biblioteca Pública Lúcio Craveiro da Silva.

Imagem: DR

No evento estarão confirmados 12 coletivos, incluindo os bracarenses Observalícia, SOS Árvores Braga, Braga Ciclável, The Future Design of Streets e os vizinhos Famalicão em Transição e AVE – Associação Vimaranense para a Ecologia, além de organizações nacionais, como a Extinction Rebellion Portugal e MUBi – Mobilidade Urbana em Bicicleta.

O Encontro pela Justiça Climática em Braga – dizem os organizadores – “enquadra-se na dinâmica de aproximação e motivação à colaboração contínua entre coletivos envolvidos no 10.º Encontro Nacional pela Justiça Climática, que acontece em Lisboa, nos dias 21 a 23 de fevereiro de 2025. Diferentemente do encontro nacional, – sublinham – o seu foco está na participação e ação a nível local”.

Justiça climática e direitos humanos

E assinalam: “A justiça climática é um conceito que reconhece que as mudanças climáticas não afetam todas as pessoas igualmente, sendo fundamental abordar as desigualdades sociais, económicas e ambientais relacionadas com o impacto e as respostas a estas mudanças. Em essência, a justiça climática conecta os direitos humanos e o desenvolvimento sustentável à luta contra as mudanças climáticas, buscando inclusividade e equidade intergeracional”.

Acrescentam que, em Portugal, as políticas urbanas enfrentam o desafio de integrar a justiça climática em questões como a reabilitação de infraestruturas urbanas, o acesso à habitação sustentável, a proteção da mobilidade ativa e a segurança alimentar”.

Os coletivos organizadores do evento “acreditam que todas as iniciativas do poder público podem sempre ser aprofundadas e alargadas se os instrumentos de participação forem utilizados e ampliados por cidadãos e organizações melhor informadas e coordenadas”.

O programa da iniciativa contempla, às 10:30 – “Painéis”, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (Rua de S. Paulo 1), Braga, seguindo-se, às 14:00 – umas “Conversas”, na Observalícia – (Rua Nova de Santa Cruz, 369, Braga)

No dia seguinte, domingo, há um Passeio de bicicleta, com partida do Chafariz da Avenida Central.

 
Total
0
Partilhas
Artigos Relacionados