Braga: Propostas de empreiteiros para construir residência na antiga Confiança conhecidas em julho

Antiga fábrica Confiança, em Braga. Foto: Sérgio Freitas / CM Braga

A Câmara de Braga abre, no dia 17 de julho, as propostas que vierem a ser apresentadas das empresas interessadas na obra de transformação do edifício da antiga fábrica Confiança, em São Vítor, em residência universitária, um investimento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de 25,51 milhões de euros.

Ao que O MINHO apurou, o executivo de vereadores debate e vota, segunda-feira, uma proposta com pequenas alterações ao projeto preliminar da obra envolvendo aspetos como os de alargamento de zonas verdes e ajardinamento, bem como de mobiliário, mudanças feitas na sequência de pedidos de esclarecimento de alguns interessados.

A vereadora das Obras Municipais, Olga Pereira, havia dito a O MINHO que o projeto fixa em 500 o número de dias para execução da obra após a adjudicação ao vencedor do Concurso Público – eram 520.

O projeto arquitetónico de transformação da antiga fábrica de sabonetes, em residência universitária com mais de 700 camas, conta com um espaço de uso complementar para fins culturais de área não inferior a 500 metros quadrados. E terá espaços museológicos e de venda de produtos da extinta Confiança – da chamada linha Heritage – uma área que, ao todo, ocupa 1.300 metros quadrados.

Terá dois edifícios

A Residência será constituída por dois edifícios, sendo um, o Edifício 2 ou Novo e outro o Antigo Edifício, que, neste caso, o prédio será objeto de uma empreitada correspondente à salvaguarda e reabilitação do Monumento Classificado, atualmente devoluto, e no outro, o designado como Edifício 2 ou Novo, corresponde à adaptação e ampliação, prevista para o terreno sobrante do prédio urbano, a implantar a norte do edifício fabril existente classificado.

O empreendimento “está concebido e caracterizado para ser promovido, gerido e executado com um grau significativo de inovação, nomeadamente ao nível do processo construtivo, das matérias-primas a aplicar, das soluções tecnológicas a desenvolver, da eficiência energética e sustentabilidade a assegurar, privilegiando soluções de construção modular e outros processos de construção modular e pré-fabricação”.

Nesta opção – diz a Divisão Municipal de Obras –  a conceção, a tecnologia/inovação e a construção estão intrinsecamente ligados, sendo uma opção ambientalmente mais sustentável e económica e menos dependente do empreiteiro a selecionar. Este terá de elaborar igualmente o projeto de execução do empreendimento, razão pela qual a execução do projeto de execução constitui, também, objeto do contrato a celebrar”.

 
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