O concelho de Braga foi o terceiro maior exportador português em 2023, com 2,8 mil milhões de euros, uma subida de 0,43 pontos percentuais face a 2022, verba que corresponde a 3,65% das exportações nacionais em 2023.
Braga ficou atrás de Lisboa e de Palmela, mas ultrapassou, com um crescimento anual de 12 por cento, o concelho vizinho de Famalicão que, no ano anterior era terceiro. Já Guimarães está no 11.º lugar do ranking, com exportações de 1,5 mil milhões.
O presidente da Câmara Municipal e da InvestBraga, Ricardo Rio apresentou, hoje, estes números, no Fórum Económico, no âmbito da Semana da Economia de Braga, que decorre no Forum Braga.
Em declarações a O MINHO, o autarca salientou que a conta feita pela empresa municipal InvestBraga não bate certo com a do Instituo Nacional de Estatística, que diz que o volume das exportações das empresas de Braga em 2023 foi de 1,8 mil milhões.
“Esta discrepância prende-se com o facto de a empresa Aptiv, de Ferreiros, que contabiliza quase mil milhões de euros em exportações, estar registada em Lisboa e não em Braga, onde está sedeada”, explicou.
O edil adiantou que vai tentar, ainda este ano, convencer os responsáveis da Aptiv a fazerem essa mudança da sede fiscal.
A Aptiv de Braga produz sistemas de navegação, sistemas áudio e multimédia móvel, ecrãs tácteis, controladores de bordo, entre outros dispositivos. Anteriormente denominada Delphi Automotiv, é uma empresa de autopeças norte-americana e uma das maiores do setor no mundo, contando com cerca de 169.500 empregados. Foi criada pela General Motors.
Braga tem escala internacional
A este propósito, Rio sublinhou que “Braga concorre hoje à escala internacional com grandes cidades, tendo-se tornado um ator competitivo, e com um protagonismo muito especial”.
