Braga: DST é a primeira empresa da Europa a comprar simulador para formar trabalhadores

Foto: DR

O Grupo DST, de Braga, anunciou hoje a compra do primeiro simulador da marca Komatsu na Europa para a formação de trabalhadores manobradores de diferentes máquinas, num investimento que ascendeu os 150 mil euros.

Em comunicado enviado a O MINHO, a empresa explica que a tecnologia virtual é similar à da formação de pilotos de aviação. 

Com este investimento, a DST “reafirma o seu compromisso com a vanguarda da inovação e desenvolvimento profissional dos seus trabalhadores e contribui para a preservação do meio ambiente, graças à redução do consumo de combustíveis e da emissão de gases poluentes”.

Segundo o comunicado, esta ferramenta virtual reproduz de forma fidedigna as funcionalidades de diversos equipamentos, permitindo aos trabalhadores receber formação e testar diversos cenários em condições de segurança e ergonomia, sem os riscos ou consequências de erros de utilização em equipamentos reais.

“As vantagens associadas a esta tecnologia são múltiplas: além de garantir uma formação prática mais segura, o simulador permite uma aprendizagem interativa, reduz o consumo de combustível e, consequentemente, diminui a emissão de gases poluentes”, acrescenta a empresa.

De acordo com José Machado, diretor de recursos humanos do Grupo DST, “a exigência dos projetos nacionais e internacionais assumidos e a atual carteira de clientes obriga a que o dstgroup habite na vanguarda do desenvolvimento de competências, neste caso, via realidade simulada”.

Para além disso, “a simulação de cenários permitirá reduzir emissões de CO2 e mitigar erros de utilização em equipamentos reais, assim como, nos permitirá ganhar horas de avanço em fase de planeamento dos projetos, de forma a reduzir tempos de execução, antecipando ganhos de produtividade e diminuindo a probabilidade de acidentes que possam colocar em risco a segurança de trabalhadores”.    

Já testado no campus do grupo, em Braga, “a expectativa é que pelo menos 30 novos trabalhadores beneficiem do uso do simulador até ao final do ano e que passem de trabalhadores indiferenciados a trabalhadores muito qualificados com melhores salários”.

“Esta é a nossa missão”, conclui o responsável.

 
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