Braga acolhe em 26 de outubro, no Museu D. Diogo de Sousa, o Fórum Património 24 (FP 24), iniciativa organizada pela ASPA (Associação para a Defesa, Estudo e Divulgação do Património Cultural e Natural), e que decorre sob o tema “Património, Democracia e Cidadania”.
E a organização salienta que os resultados obtidos, nos últimos anos, em matéria de conservação do património “são magros”.
Fonte da organização disse a O MINHO que o FP’24 está estruturado em quatro painéis: Estratégia Nacional de Salvaguarda do Património; Património, Qualificação e Ética; Intervenção no Património e Interesses Económicos, e Gestão do Património Cultural.
A organização tem já confirmada a participação, como oradores, entre outros, do presidente do Património Cultural, do vice-presidente da CCDR-N, do presidente da Ordem dos Arquitetos, do bastonário da Ordem dos Engenheiros, de Guilherme d’Oliveira Martins, de Ana Paula Amendoeira e de Luís Raposo.
“Espera-se que o debate que se vai promover contribua para as associações recentrarem os seus objetivos e aperfeiçoarem as suas estratégias, de modo a aumentar a eficácia das suas ações”, sublinha.
Ricardo Rio apresenta
O evento é apresentado esta quinta-feira no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelo presidente da Câmara, Ricardo Rio, na presença de Miguel Bandeira, presidente da Fundação Bracara Augusta, de Manuel Sarmento e Teresa Barbosa, respetivamente presidente e membro da direção da ASPA, de Filipe Ferreira, membro da direção do GECoRPA, e Alice Tavares, presidente da Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património (APRUPP).
A iniciativa é coorganizada pela Fundação Bracara Augusta e GECoRPA – Grémio do Património, com colaboração das cinco ONG’s promotoras do primeiro Fórum do Património (GECoRPA, APRUPP, APAI, APAC e APCH).
Este é o primeiro Fórum realizado no norte do país. O Fórum do Património teve início em 2017, com vista à mobilização das ONG’s portuguesas do Património Cultural Construído em torno de objetivos comuns, dando continuidade ao movimento associativo do Património iniciado em 1978.
Resultados são magros
O Forum procura pôr em prática o compromisso assumido em 2017 na Sociedade de Geografia de Lisboa, data a partir da qual, as associações de defesa do património têm unido esforços em torno de objetivos e de estratégias comuns. No entanto, – sublinha – “os resultados obtidos são magros, não obviando a que, de então para cá, uma parte substancial do Património Cultural Construído do nosso país tenha sido e continue a ser objeto de uma abordagem excessivamente economicista e de curto prazo, que se tem traduzindo, frequentemente, na desvalorização desse património, quando não na sua perda”.