Braga: Custo do prolongamento da variante do Cávado pode ‘disparar’ de 20 para 45 milhões

Devido a exigências da Agência Portuguesa para o Ambiente

O custo do prolongamento da variante do Cávado, em Braga, pode subir dos previstos 20 milhões de euros para 45 milhões de euros, face às exigências da Agência Portuguesa para o Ambiente (APA), disse hoje o presidente da Câmara.

Falando na reunião quinzenal do executivo, Ricardo Rio explicou que há uma “recomendação da APA” que preconiza uma tipologia de construção diferente e mais onerosa, atendendo aos cursos de água existentes.

“Com essa tipologia, a obra subirá de 20 para 45 milhões de euros”, disse.

A Câmara já está a preparar um estudo hidrográfico para tentar convencer a APA que o risco de inundações naquela zona “é reduzidíssimo”.

Entretanto, a Câmara está também a tentar que a Infraestruturas de Portugal (IP) fique com a tutela daquela variante.

Em troca, o município passaria a gerir a Avenida António Macedo, atualmente nas mãos da IP.

“A nossa proposta ainda não foi aceite pela IP”, referiu Ricardo Rio.

Em causa está o prolongamento da Variante do Cávado, entre a freguesia de Frossos até Ferreiros, no sul da cidade, junto ao hipermercado E.Leclerc, com uma extensão de 15 quilómetros.

“Mas não é, de todo, uma obra que vá arrancar de imediato”, sublinhou Ricardo Rio.

 
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