O presidente do Chega, na apresentação do programa eleitoral que decorreu esta quarta-feira, lembrou o caso do jovem que foi morto junto ao Bar Académico de Braga, cujo suspeito é brasileiro, e adiantou que o partido quer “aprovar a lei Manu”, para que um cidadão estrangeiro que cometa um crime e seja condenado a prisão, seja “devolvido ao seu país” de origem quando terminar de cumprir a pena.
O programa eleitoral do Chega refere que o partido quer impedir a entrada a pessoas com antecedentes criminais e “garantir que, caso venha a praticar algum crime em território nacional, seja imediatamente reencaminhado para o seu país de origem”.
Ainda no que toca à imigração, o Chega insiste no estabelecimento de quotas, o fim das autorizações de residência CPLP, e a reformulação da AIMA, para que concentre “a vertente administrativa com a policial”.
O partido volta a propor também a realização de um referendo “sobre o estabelecimento de limites máximos para concessão de autorização de residência e sobre o estabelecimento de quotas de imigração”.
Como O MINHO noticiou, o programa eleitoral do Chega, com o mote “Salvar Portugal”, foi apresentado pelo presidente do partido num hotel em Lisboa, perante deputados e dirigentes.