O presidente da União de Freguesias da Sé, Maximinos, e Cividade, Luís Pedroso manifestou-se, hoje, em declarações a O MINHO, solidário com os moradores da Sé de Braga, no que toca à alegada indisciplina existente na zona dos bares.
“Os bares animam a cidade, social e economicamente, e ninguém quer o seu fim! Mas não faz sentido que os regulamentos não sejam respeitados, sobretudo no que toca aos horários durante a semana”, referiu.
O autarca esteve presente na reunião descentralizada da Câmara que decorreu, ontem, no auditório da freguesia a que preside e em que o tema foi abordado por Joaquim Vieira um dos membros da Associação de Moradores da Sé.
Em resposta ao munícipe, e conforme O MINHO relatou, a vereadora Olga Pereira garantiu que o pelouro que dirige e a Polícia Municipal estão atentos à situação e têm vindo a fiscalizar os horários e o cumprimento de normas, tendo já sido “passadas várias contraordenações pela Polícia Municipal”, aplicadas precisamente aos bares que prevaricam, nomeadamente em termos de horários.
A vereadora disse a O MINHO que está a ser feita uma revisão do Regulamento em vigor, com o intuito de o melhorar e atender aos direitos dos moradores, mas vincou que a alteração não é imediata já que, além de bares e esplanadas regula vários outros aspetos concernentes à ocupação do espaço público”.
Também na Afonso Henriques
Luís Pedroso salientou que na zona não são só alguns bares a prevaricar, já que, por exemplo, na Rua D. Afonso Henriques há restaurantes – não todos – que ocupam o passeio quase todo com mesas e cadeiras, não deixando espaço para as pessoas passarem.
Pedroso reconhece que a vereadora que tutela o espaço público Olga Pereira tem tentado resolver os problemas, mas salienta que, dias depois de uma qualquer intervenção camarária, os que prevaricam voltam aos mesmo.
As reivindicações do autarca – que foi eleito pela coligação PSD/CDS – passam, ainda, pelaa recuperação do auditório do edifício Galécia, em Maximinos, que está fechado por razões de segurança: “o presidente Ricardo Rio diz que tal será feito, mas como é normal, nós temos pressa porque o espaço dava muito jeito para atividades e para acolher associações culturais”, diz, frisando que a intervenção custaria cerca de 270 mil euros.
Rua Damião de Góis sem estacionamento
As pretensões da União de Freguesia passam, também, pela resolução da falta de estacionamento na Rua Damião de Góis, onde os comerciantes e os moradores pedem lugares para parar as viaturas.
Falou, ainda, das obras feitas na Rua Nova da Estação, que foi “intervencionada” há oito meses pela AGERE, não tendo ainda sido reposto o piso em alcatrão: “as pessoas andam a comer pó”.