A BragaHabit, empresa municipal de apoio à habitação, apoiou 2.416 famílias em 2024, foi hoje anunciado.
Em comunicado enviado às redações, a autarquia referiu que a BragaHabit consolida-se “como uma referência no apoio à habitação no concelho de Braga”.
Este número, em linha com aquele que foi registado em 2023, quando foram apoiadas 2.420 famílias, demonstra o “empenho contínuo da empresa municipal em garantir soluções habitacionais inclusivas e eficazes, mesmo em cenários de elevada procura”.
Entre os regimes de apoio habitacional geridos pela BragaHabit destacam-se o arrendamento acessível, arrendamento apoiado, subarrendamento, residências partilhadas, o Regime de Apoio Directo ao Arrendamento (RADA), o Regime de Apoio Directo ao Empréstimo (RADE), o Programa Municipal de Combate à Pobreza Energética (PMCPE) e o Braga Sol.
No âmbito do arrendamento acessível, foram celebrados seis contratos, com uma renda média na ordem dos 438,79 euros.
Já no regime de arrendamento apoiado, 495 famílias beneficiaram de habitação municipal, com uma renda média de 48,96 euros.
O subarrendamento, uma modalidade em que a BragaHabit arrenda imóveis a proprietários privados para subarrendar a famílias com menos recursos, abrangeu 136 contratos, com uma renda média de 88,25 euros.
O regime de residências partilhadas, que garante a partilha de habitações, com o devido acompanhamento social, beneficiou 44 pessoas, com uma comparticipação média de 24,74 euros por mês.
Os apoios directos continuaram a ter um peso significativo. O RADA subsidiou a renda mensal de 1.204 famílias, com um apoio médio de 131,98 euros, enquanto o RADE apoiou 354 famílias com subsídios médios de 112,58 euros. Já o PMCPE, que visa apoiar famílias em situação de pobreza energética, registou a emissão de 166 vouchers com um valor médio de 2.484,63 euros. No âmbito do Braga Sol, um programa para a realização pequenas obras de conservação, reparação ou beneficiação de habitações degradadas, foram executadas 11 intervenções, com um valor médio de 2.915,42 euros por obra.
Além dos regimes tradicionais, a BragaHabit desenvolveu e consolidou projectos inovadores em 2024. A 2.ª edição do Programa Viva o Bairro resultou na execução de dez projectos, com um investimento total de 200 mil euros, enquanto a 1.ª edição do Programa de Inovação Social Aberta, que teve como vencedor o Projecto A PAR, da Associação Agir com Gerações dos 0 aos 100, foi desenvolvido no Agrupamento de Escolas de Maximinos, com um investimento de 35.000 euros.
Para 2025, já foram seleccionados 12 projectos para a 3.ª edição do Programa Viva o Bairro e o projecto “Nómada” da Delegação de Cruz Vermelha Portuguesa para a 2.ª edição do Programa de Inovação Social Aberta de Braga.
Outro destaque de 2024 foi a consolidação da execução da Estratégia Local de Habitação.
Atualmente, a BragaHabit conta com 300 soluções habitacionais contratualizadas com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana no âmbito do 1.º Direito – Programa de Apoio à Acesso à Habitação e da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário, num investimento global de 14.765.156,28 euros. Este montante abrange a reabilitação, aquisição e construção de habitações, que deverão ser concluídas até 2026.
Carlos Videira, administrador executivo da BragaHabit, sublinha a importância dos resultados alcançados, afirmando que “a habitação é um direito fundamental e a BragaHabit tem sido um motor essencial para garantir o acesso a soluções diversificadas que beneficiam várias franjas da população, de acordo com as suas carências e as suas necessidades”.