Braga: Antigo colégio das Sete Fontes reabre com 300 alunos

No próximo ano sobe para os 500 alunos
Braga: antigo colégio das sete fontes reabre com 300 alunos
Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

Reabre em setembro com 300 alunos do ensino básico. O antigo Colégio  das Sete Fontes, de Braga, a cuja fundação esteve ligado o falecido Cónego Eduardo Melo, foi adquirido pela associação que gere o Colégio  João Paulo II, que assim cria condições para se expandir: “temos uma  lista de espera de 1.400 alunos”, disse a O MINHO o seu administrador, Mário Paulo Pereira.

Este estabelecimento de ensino, criado, por sua vez, há 13 anos por um  grupo de seis leigos e oferecido à Arquidiocese da Igreja Católica,  está a rebentar pelas costuras nas instalações que possui junto à  Avenida Central, mesmo junto ao edifício das Convertidas: “vamos  acolher 300 alunos, até à 4.ª classe, neste ano letivo, número que, no  próximo, subirá para os 500”, adiantou.

O gestor salientou que o arranque das aulas no antigo Sete Fontes obrigou à contratação de 32 pessoas, as quais se juntam às 128 – entre  docentes e funcionários – que já trabalham na instituição. Isto – frisou – sem contar com as cerca de 40 pessoas que prestam  serviço nas atividades extra curriculares, nas áreas do desporto, das  línguas e outras.

Dinamismo

O João Paulo II – sublinha – “é hoje uma das instituições dinâmicas da cidade, como se constata por este investimento e pela procura que  tem”. O colégio é um organismo de direito canónico, mas é gerido por  uma associação a que a arquidiocese pertence.

Na última semana, O MINHO foi contactado por dois funcionários que se  queixaram de que o salário de julho, ainda não tinha sido pago a 13 de  agosto, tendo sido liquidado no dia seguinte, sexta-feira.

O que lhes  trouxe transtornos em período de férias. Atraso que Mário Pereira  confirma, mas que explica pelo facto de as Finanças terem obrigado à  mudança do número de contribuinte, o que provocou complicações  burocráticas em termos de movimentação de contas bancárias: “Não há,  nem nunca houve salários em atraso, temos uma ótima saúde financeira”,  garante. Os mesmos trabalhadores lamentam, ainda, que o Colégio pague  o ordenado mensal apenas ao dia oito, facto que lhes complica o cumprimento dos compromissos: ”pagámos religiosamente ao dia oito, e a  lei permite que seja feito até ao dia 11”, explicou.

Gestão danosa

Criado pela empresa Ensine-Ser, que pertencia ao grupo Ensinave que geria o ISAVE – Instituto Superior de Saúde do Vale do Ave, da Póvoa de  Lanhoso, o Colégio das Sete Fontes faliu em 2012, seguindo as pisadas  da casa-mãe. Foi reativado em 2014, e agora adquirido pelo João Paulo II, entidade que nada tem a ver com o caso em questão. O seu antigo administrador, José Henriques, foi acusado em 2018 pelo Ministério  Público de gestão danosa.

 
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