A Câmara de Braga debate, terça-feira, em reunião do Executivo, uma proposta de classificação como imóvel de interesse municipal do sítio arqueológico da ‘Domus’ da Escola Velha da Sé.
As ruínas da antiga casa romana foram escavadas e estudadas, entre 1998 e 2003, no contexto de um projeto promovido pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Braga de reformulação do programa arquitetónico do interior do edifício da Antiga Escola da Sé, atual União de Freguesias da Sé, Cividade e Maximinos.
Esta intervenção arqueológica identifica vestígios correspondentes a parte de uma casa romana, bem como estruturas associadas ao sistema defensivo medieval da cidade de Braga.
Pela interpretação dos vestígios arqueológicos sabe-se que a casa romana (domus), teve origem no século I sofrendo entre o século III e inícios do século IV profundas alterações, sendo então dotada de um balneário privado, novos compartimentos e corredores, que foram revestidos com mosaicos de composição geométrica.
O atual espaço arqueológico musealizado, encontra-se preparado para receber visitas, dispondo de meios interativos para contar a história da evolução arquitetónica do sítio.
Na reunião de vereadores, serão ainda analisados outros temas como os do protocolo de colaboração a celebrar com a Escola Ciência Viva de Braga; a alteração ao regulamento do Mercado Municipal de Braga; o regulamento do Provedor Municipal dos Animais; contratos interadministrativos de delegação de competências a celebrar com diversas freguesias do Concelho e a atribuição de apoios financeiros.